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TENISTA DA SEMANA
26 de março de 2018 16:47
Tenista da semana: Maria Bloot, 13 anos, atleta da DM Tênis
Após conquistar o título de simples no Brasileiro Interclubes, Maria disse que espera chegar no Top 5 do Brasil

Na semana passada a tenista paranaense Maria Bloot, de apenas 13 anos, foi campeã de simples na categoria 14F no Campeonato Interclubes Brasileiro, realizado pela Confederação Brasileira de Tênis e pelo Comitê Brasileiro de Clubes, em Belo Horizonte (MG). Com o título, Maria ajudou a equipe da DM Tênis, academia na qual treina há 7 anos, a sagrar-se campeã geral do torneio.

Maria vem de ótimos resultados nos torneios brasileiros. Além do título CBC em 2018, a jovem curitibana conquistou no ano passado o primeiro lugar nas etapas de São Paulo, Curitiba e Criciúma do torneio. Ela também conquistou os títulos de simples e duplas na categoria 14 anos da Copa Guga Kuerten, em Florianópolis, foi campeã do Interclubes Paranaense 2017 e, em anos anteriores, sagrou-se campeã do pré-quali do Banana Bowl, campeã da Copa Gerdau e campeã do torneio FPT Valendo o Título.

A jovem atleta começou a jogar torneios da FPT com 7 anos de idade, disputando os torneios Kids. “O torneio que eu mais me orgulho de ter participado foi a Copa das Federações em 2016, quando o Paraná ficou em primeiro lugar. Mesmo eu não tendo ganhado na minha categoria, até hoje fico com um sorriso gigante no rosto quando me lembro das comemorações quando ganhamos a final do 14 masculino e nos consagramos campeões. Esse último CBC de Belo Horizonte foi um torneio muito bom, principalmente porque joguei contra meninas que não conhecia e que se mostraram ótimas jogadoras. A final foi 6/2 6/2 mas com muitos  40/40. A minha adversaria jogou muito bem”, disse Maria.

Aluna do oitavo ano do Colégio Acesso de Santa Felicidade, quando não está em quadra defendendo as cores do Paraná e da DM Tênis, Maria gosta de ler, conversar com os amigos e brincar com sua irmã mais nova. Ela afirma que começou a jogar com apoio de seu pai, Marcio Bloot, um apreciador do esporte. “Comecei a jogar por incentivo do meu pai que sempre admirou esse esporte maravilhoso. As coisas que eu mais gosto no tênis são as experiências que ele me proporciona, as pessoas que conheço e os lugares onde joguei, que nunca teria a oportunidade de conhecer se não fosse pelo esporte”, explica.

Mesmo com a pouca idade, Maria demonstra maturidade em lidar com seus sonhos e, também, muita humildade nas palavras e ações. “Treinar na DM é ótimo, sempre tive bons treinadores. Comecei com o Valbert Rodrigues, aos 6 anos. Depois treinei com o Gustavo Frei e na sequência pelo Jean Linke. Atualmente sou treinada pelo Alexandre Bonatto e pelo Guilherme Balboa. Em todo o meu período de treinamento sempre houve a supervisão do Duda Marcolin. Tive sorte de sempre ter adversárias muito boas, como a Laura Maciel, Juliana Sperb, Nicole Serraglio, Maria Ramos, Larissa Sowek e Maria Mauad. Uma tenista que eu queria ter tido a chance de jogar mais é a Julia Klimovicz. Ainda bem que a FPT organiza muitos torneios e talvez ainda tenha chance de jogar de novo contra elas”, afirma.

No ano passado, Bloot terminou a temporada na liderança da categoria 12 anos feminina no ranking infantojuvenil do Paraná e, neste momento, ela está no Paraguai para disputar o Pascuas Bowl, em Assunção. “Além dos torneios infanto gosto de jogar os torneios de classes, mas a minha agenda disputando torneios nacionais e COSAT dificulta minha participação nesse tipo de competição. Meu objetivo é ser profissional, mas não descarto um plano B de jogar universitário americano”, avisa a atleta que tem no suíço Roger Federer o seu maior ídolo no esporte.

Consciente da pouca idade e de que ainda tem um grande caminho a percorrer, Maria arrisca dar dicas aos jovens tenistas em início de carreira. “Não sei se sou uma inspiração para os mais novos, porque eu mesma ainda tenho 13 anos, mas se eu puder dar alguma dica eu diria para treinar duro e acreditar em si mesmo, porque se você não conseguir, pelo menos vai saber que deu seu melhor. Minha meta esse ano não é me preocupar com o ranking, mas sim com meu nível de jogo. Se eu puder terminar em primeiro, ótimo, se não, espero estar jogando no nível das 5 melhores do Brasil”, disse.

Se continuar neste caminho não temos dúvidas de que logo, logo Maria Bloot estará brilhando ainda mais nas quadras do Brasil e do mundo.

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