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BEACH TENNIS
06 de junho de 2016 17:42
Marcela Vita está no maior portal de Beach Tennis do país
Em entrevista ao site BTMag, curitibana fala da modalidade que ama e sobre sua história no beach tennis brasileiro

A revista 

 

Perfil

Nome: Marcela Vita

Idade: 26 anos

Cidade: Curitiba, PR

Marcela Vita é um dos principais nomes no Beach Tennis feminino, dona do 113° lugar no ranking mundial e na linha de frente da equipe Vita Beach Tennis, a atleta se torna uma grande referência nacional. Marcela resolveu abrir o jogo e falar um pouco sobre sua vida, seus planos, a bem-sucedida parceria com Rafaella Miiller e claro, deixou bons conselhos para aqueles que querem se especializar. Confira abaixo:

 

BTMag: Marcela, quando você começou a jogar BT e por que você decidiu fazer desse o seu esporte?

Marcela Vita: Bom, eu tive contato com o tênis dos meus 7 aos 22 anos. Aos 17 fui fazer faculdade nos Estados Unidos de Educação Física, através de bolsa de estudos para jogar tênis pela universidade na liga americana. Foi aí que minhas raízes começaram a surgir.

O Beach Tennis surgiu na minha vida em 2013 durante uma viagem a Barcelona. Voltei para o Brasil e acabei não jogando mais aquele ano devido ao trabalho e o BT em Curitiba ainda estava começando, poucas pessoas jogavam. Em 2014, comecei a brincar com uma turma que se juntou no parque da cidade e no final do ano já tinha me dado conta de que eu queria que o Beach Tennis fosse uma parte maior da minha vida e ganhasse a visibilidade que merecia. Foi quando me desliguei do meu antigo trabalho e comecei a trabalhar e me dedicar ao BT como atleta e a divulgar o esporte em Curitiba, foi quando os resultados começaram a aparecer dentro das quadras.

O principal motivo pelo qual eu escolhi esse esporte é por acreditar que o BT tem um poder absurdo, você de repente fica completamente cativado pelo esporte, pelo clima, pelas pessoas reunidas em torno do mesmo objetivo.

BTMag: O que te motiva durantes os jogos?

MV: Acho que quando você faz o que ama, só a oportunidade de estar ali na quadra jogando, já é uma motivação gigante. O desafio de estar jogando com grandes atletas te motiva a sempre buscar o melhor de si e o dinamismo do jogo, o tempo todo você e sua parceira tem que se reinventar para conseguir alcançar a vitória.

BTMag: Quanto tempo você dedica para seus treinos?

MV: Faço treinamento em quadra duas vezes por semana com o Prof.Antonio Willie, e pratico o Método DeRose para me apoiar na força física, mental e emocional. Três vezes por semana faço a parte física na areia com o Prof. Marcos Junior da Ultra Trainning, também faço funcional com a Sulgiro Assesoria Esportiva.

BTMag: Quais são os planos para o seu futuro no BT?

MV: Como atleta, quero chegar ao topo do ranking mundial e em paralelo ajudar o Beach Tennis a crescer no meu estado e país. Além de ver meus alunos cada vez mais felizes e integrados ao esporte.

BTMag: Na sua opinião, o que não pode faltar em uma competição?

MV: Não pode faltar uma estrutura que dê segurança e conforto: água, fruta, organização quanto ao horário de jogos e respeito aos atletas de todas as categorias.

BTMag: Qual a parte mais difícil de ser um jogador Pro?

MV: Sem dúvidas é ter que conciliar trabalho, treinamento, viagens, e uma carência de patrocínios para os atletas que na maioria das vezes tem que se virar para conseguir arcar com custos de viagens, mas percebo uma melhora nesse sentido. Aos poucos as pessoas começam a lhe incentivar e apoiar. Hoje conto com a ajuda da Cfarah Turismo que me apoia nas viagens, a Prefeitura de Curitiba através da lei de incentivo ao esporte e toda uma equipe de preparação física.

BTMag:  Qual conselho você dá para quem quer começar a jogar profissionalmente?

MV: Ter paciência e persistência, pois as derrotas vão ensinar muito. Focar no objetivo maior e ser humildade pra aprender, sempre.

BTMag: Qual é o segredo para você e a Rafa Miiller se saírem tão bem juntas quando entram em quadra? 

MV: Desde a primeira vez que jogamos juntas no ITF G3 de Santos no final do ano passado, onde saímos campeãs, nosso jogo simplesmente fluiu. As pessoas perguntavam "quanto tempo vocês estão treinando juntas?" mas na realidade única vez que a gente havia treinado juntas, foi antes de chamarem nosso primeiro jogo em Santos. (Risos)

Acredito nossa parceria dá certo por termos estilos de jogo diferentes, que se complementam de uma maneira incrível. Além do respeito que temos e a força que damos uma para a outra.

BTMag: Além de atleta, quais são seus outros envolvimentos com o esporte?

MV: Na minha cidade, Curitiba, tenho trabalhado junto com outros amigos, para fazer com que o esporte cresça. Recentemente montei uma equipe de BT chamada VITA BEACH TENNIS, além de ser meu sobrenome, acredito que o BT tenha muito a ver com vitalidade, enche de alegria a vida das pessoas. Tenho estudado, me preparado fazendo algumas clinicas e capacitação para professores. Junto com a Federação Paranaense de Tênis montamos um Circuito Paranaense com 5 etapas com objetivo de divulgar e aumentar o esporte na região. 

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Fonte: BTMag