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BEACH TENNIS
20 de abril de 2017 10:14
De olho no futuro do beach tennis brasileiro
Professor de Maringá investe no treinamento de jovens visando o alto rendimento na modalidade que mais cresce no Brasil

O Brasil conta com 25 mil praticantes de beach tennis. Na lista dos melhores do mundo no ranking do ITF (International Tennis Federation) é possível encontrar alguns nomes nacionais que já representam – e muito bem – o país lá fora. Isso mostra o espaço que esta modalidade está alcançando e manterá na agenda esportiva. É a partir desta projeção que, na cidade de Maringá, Paraná, o professor Marco Roza investe nos jovens.

Uma equipe com oito atletas, cinco meninos e três meninas para a Sub12 e Sub14, depositam seus esforços em um treino de alto rendimento visando torneios estaduais, pela Federação Paranaense de Tênis, torneios nacionais pela Confederação Brasileira de Tenis e torneios internacionais, como em Aruba.

O projeto começou em janeiro deste ano. “Durante a Copa das Federações em 2016, a equipe sagrou-se bi-campeã. Em conversa com o Silvio Souza (presidente da FPT), tive a ideia após pedido de alguns pais, e então obtivemos o apoio para iniciarmos o projeto”, conta o professor.

“Muita gente se mostrou favorável à iniciativa, como Narck Rodrigues, treinador da Seleção Brasileira, que se colocou à disposição para ajudar e até mesmo acompanhar alguns treinos.”

Entre as conquistas mais recentes, os atletas tiveram duas etapas do Circuito Paranaense de Beach Tennis onde todos ficaram em 1° ou 2° lugar e estão nas primeiras colocações no ranking da FPT, não só a categoria Sub14 como a Feminina B/C Masculina B e Mista B.

Mas além dos campeonatos, um dos desafios da equipe é conseguir incentivos para viabilizar o projeto, como transporte dos atletas, uniformes de treino e campeonato, filmagens dos treinos, além de fisioterapia e preparadores físicos.

A intenção é mostrar que os jovens também têm sua importância no beach tennis brasileiro. “Não tenho visto os torneios em geral darem atenção às crianças, em Maringá temos crianças de 8 à 15 jogando, mas como dependem de seus pais para os deslocamentos, consequentemente o custo aumenta”, explica Marco Roza.

O professor aposta no trabalho de base para a renovação das equipes de atletas no futuro. “Na Itália há torneios que contam com mais de 50 crianças inscritas e isto com certeza demonstra o poderio do beach tennis deles. Mas, como o esporte ainda é novo no país, temos tempo para corrigir isto.”

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Fonte: Viva Beach Tennis