Após conquistar o vice-campeonato no mundial da Rússia com a seleção brasileira de Beach Tennis, a curitibana Marcela Vita, maior ícone da modalidade no Paraná, está desde o começo da semana na Itália, jogando um ITF $10.000 na cidade de Ugento. Após o compromisso em terras italianas, a atleta do Graciosa Country Club parte para um torneio na França, volta para o mundial de Cervia (IT) e depois vai para o Japão, onde disputará outros dois torneios internacionais da modalidade.

A agenda lotada de compromissos esportivos é uma constante na vida de Marcela. Dividida entre torneios, viagens e treinos, a atleta profissional de Beach Tennis tem que conciliar tudo isso com as aulas que dá em Curitiba. “No começo não tinha apoio, agora com mais resultados e convocações para a seleção brasileira conto com o apoio e patrocínio de algumas empresas, o que ajuda muito! Mas ainda assim, tenho que conciliar trabalho, no meu caso, aulas de Beach Tennis, com os treinamentos e viagens. É realmente uma rotina muito cansativa”, afirma.

Marcela começou a jogar tênis com 7 anos de idade influenciada pela mãe, que batia a sua bolinha. “Ela fazia aula de tênis e me levava junto. Eu sempre dava um jeito de entrar na aula dela, então ela resolveu me colocar no tênis junto com a minha irmã”, explica. A partir daí o tênis começou a fazer parte da vida da atleta, que se formou em Educação Física nos Estados Unidos, na Bethel University do Tennessee. O primeiro torneio, em 2013, foi na praia da Joaquina (SC) formando dupla com a amiga Fernanda Amaral, que treinava nos EUA e estava de férias no Brasil. Logo no primeiro torneio, Marcela ficou com o título de simples e foi vice-campeã de duplas.

“Meu começo foi bem lúdico. Comecei jogando alguns torneios da Federação Catarinense sem treinar mesmo. Era uma brincadeira para mim, mas cada vez que eu jogava sentia uma satisfação enorme, uma vontade de jogar cada vez mais. Em 2014 decidi sair do meu emprego em uma multinacional para me dedicar ao Beach, organizar torneios, treinos e fomentar o esporte em Curitiba”, conta.

A atleta, acostumada com os grandes torneios pelo mundo, elogia o trabalho que vem sendo realizado pela FPT na condução da modalidade em todo o Estado. “O Paraná está caminhando para uma maior organização e profissionalismo. Como estamos apenas começando um trabalho vão existir erros e acertos, mas o mais importante é o diálogo aberto entre entidade e jogadores. Em Curitiba, por exemplo, acredito que 80% dos clubes já aderiram ao esporte e os comentários são que cada vez mais adeptos aparecem. Acabamos de voltar do mundial por Equipes na Rússia e o Brasil conquistou o segundo lugar na categoria profissional e ficou em terceiro na categoria sub 14. Vale ressaltar que tivemos 4 paranaenses no time profissional e infanto, mostrando que o nosso Estado está no caminho certo. Acredito que para o Brasil conseguir ficar mais perto da Itália, a maior potência do mundo, a gente precisa fazer um trabalho muito maior na nossa base”, opina.

Orgulhosa da campanha do país a nível mundial, Marcela aproveitou para avaliar o próprio momento que vive na carreira. “Chegar a uma seleção brasileira exige muita vontade, dedicação e amor. Você ser chamado para representar o seu país é o momento mais importante da carreira de um atleta. Faz a gente entender que todas as decisões anteriores valeram a pena”, afirma.

Marcela também dá uma dica para quem deseja aprender mais sobre o Beach Tennis. “Uma dica para quem não começou ainda é que está perdendo tempo (risos)! O esporte é muito cativante. Conheço poucas pessoas que tenham começado e não gostado. Se você já joga algum esporte de raquete terá mais facilidade, mas quem nunca jogou não precisa se preocupar, é um esporte fácil de aprender e quem quiser aulas pode me procurar no Facebook, como Marcela Vita”, convida.

- -

Federação Paranaense de Tênis
Assessoria de Imprensa
imprensa@fpt.com.br
41 3365-2404
41 99764-0333