A tenista Nathália Gasparin, de 17 anos, atual 130ª no ranking ITF, é um dos maiores talentos da atualidade na categoria infantojuvenil do tênis paranaense. Começou a jogar com 5 anos e com 11 foi encaminhada aos treinos de alto rendimento no Clube Curitibano, onde permanece até hoje.

Nesta temporada ela já conquistou importantes títulos estaduais, nacionais e internacionais, como o Rendez Vous à Roland Garros, o Bahia Juniors Cup, um ITF G2 de duplas na Itália e outros torneios future numa gira que fez pela Europa no primeiro semestre do ano. O título mais recente de Nathália foi conquistado na última semana, quando ficou com o primeiro lugar de duplas da Copa Guga na categoria 18F, com a tenista curitibana Thais Andreotti.

“Este ano está sendo muito produtivo para mim. Ganhei vários torneios e minha gira pela Europa foi muito boa. O título do Rendez Vous a Roland Garros acho que é o meu mais importante de simples até hoje e fiquei muito feliz quando ganhei”, conta Nathália.

Atual segunda colocada no ranking paranaense com 5030 pontos (a líder é Kathleen Percegona, da IIDM, com 7310 pontos), a tenista também contabiliza importantes resultados nos torneios FPT. Campeã do Interclubes Infantojuvenil realizado no Clube Curitibano, Nathália também foi campeã com a equipe da Copa das Federações 2017 e finalista do Junior Series 1000 Valendo o Título.

“Todos os anos disputo os torneios da Federação, principalmente o Interclubes Infanto e o Valendo o Título, por serem no meu clube. Gosto muito do formato do Interclubes, onde a gente joga por equipes e a torcida se manifesta sempre apoiando seus atletas preferidos. É um evento muito bom de participar e onde a torcida pode se manifestar”, disse.

Nesta sexta-feira (20), a paranaense embarcou para uma gira de 3 torneios futures no Paraguai com a esperança de trazer na bagagem, além de títulos, mais confiança e experiência.

“Quero fazer bons jogos nesses torneios e pegar mais experiência. Acho que estou numa fase bastante importante e, como estou na transição para o profissional, preciso jogar bem. Penso que posso ganhar pelo menos um torneio lá e retornar para casa com um bom aproveitamento. Estou confiante no meu jogo, treinei muito forte para poder jogar em alto nível. Estou tentando fazer a transição profissional, ver se é isso mesmo que eu quero, vamos ver como vou. Qualquer coisa, um ‘plano B’, posso ir para uma faculdade nos Estados Unidos no ano que vem”, destaca Nathália.

Retrospectos e biografia

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