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TRANSIÇÃO INFANTO
09 de novembro de 2017 16:03
Atleta Julia Klimovicz do GCC. Foto: Luiz Cândido LuzPress
Treinador do GCC fala sobre transição na categoria infanto
Técnico das categorias infanto do Graciosa Country Club conta como é a transição de atletas para as categorias maiores

Com o ano chegando ao fim é comum que alguns atletas da categoria infantojuvenil estejam em transição para novas categorias. Mesmo com toda a preparação dos tenistas no dia a dia de treinos em seus clubes, nem sempre é fácil passar por este período, pois além de impor novos desafios para a carreira, também pode trazer dúvidas, tanto para os atletas como para seus treinadores.

Para exemplificar na prática esta situação, o treinador Valter Mori Filho, do Graciosa Country Club, conversou conosco e apontou o que, em sua opinião, pode representar maior dificuldade para os atletas neste período decisivo.

Segundo ele, o foco do Graciosa é fazer com que o tenista aumente o nível do seu jogo, independentemente do ranking. “Procuramos identificar as necessidades de cada tenista e propor um calendário em que o atleta jogue o máximo de jogos competitivos. Ranking não é nossa prioridade e sim o treinamento, para que o tenista atinja o máximo de seu potencial”, afirma.

E isso já vem acontecendo. Podemos citar como exemplos dois resultados expressivos conquistados recentemente pelo clube durante a Copa Santa Catarina, em Itajaí, no mês passado, como parte do calendário da ITF, Gira Cosat e CBT.  Naquela ocasião as tenistas Julia Klimovicz e Juliana Sperb foram vice-campeãs em categorias acima das suas.

Pratas da casa e frutos do bom trabalho realizado no tradicional clube da capital, Sperb (12 anos, 3ª no ranking 12F da FPT) foi finalista na categoria 14 anos (Cosat), e Klimovicz (14 anos, 4ª no ranking 14F da FPT) chegou à final na categoria 18 anos (ITF). Ambas mostraram muito preparo e concentração durante todo o torneio e chegaram à final apresentando bons jogos.

Mas não foi fácil para elas conseguirem o bom resultado. Aliás, nunca é fácil para os tenistas conquistarem títulos em categorias maiores do que as suas, e Mori explica o porquê. “Acredito que as maiores dificuldades são o aumento da velocidade e o peso das batidas, um melhor condicionamento físico e, consequentemente, adversários mais difíceis desde as primeiras rodadas. Isso pode ser diminuído com estímulos ao atleta no sentido de buscar sempre a subida de nível independentemente da idade. Por isso damos mais importância ao treinamento e a jogos competitivos do que ao ranking. Na nossa proposta para desenvolver atletas, acreditamos que o tênis não é uma corrida de 100 metros, e sim uma maratona de 42 km”, compara.

Portanto, para evoluir na carreira e enfrentar os desafios que a mudança de categoria gera, é fundamental manter o foco nos treinamentos, seguir os ensinamentos dos treinadores, ter uma alimentação saudável e manter a concentração durante todo o tempo nos jogos, além é claro de muito suor e dedicação. A partir desta receita, as expectativas tendem a crescer, assim como o nível dos jogadores.

“Que sejam cada vez mais competitivos, disciplinados, bons alunos e tenistas de melhor nível. E que nunca deixem de sonhar com o tênis”, finaliza Mori.

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