Motivação é a base de tudo. Para o técnico desenvolver o melhor em seu atleta, poderá dar um bom feedback após o treino e criar um clima de empoderamento, assim como gerar tarefas que apoiam a autonomia dos atletas e os apoios sociais. A motivação deve ser intrínseca e não extrínseca. Tem que ser uma motivação autônoma associada com a motivação interna que é melhor que a controlada, por não possuir variáveis internas e externas.

Elevar o clima motivacional é valorizar a aprendizagem, reforçar o esforço, e é importante lembrar que o erro faz parte da aprendizagem. Deve-se apoiar a autonomia do atleta, oferecer a oportunidade de se autogerir, inclusive entendendo o processo tático e técnico. Sem esquecer o apoio social, com o que ocorre na vida íntima do atleta e seus problemas.

Por isso a motivação controlada deve ser eliminada e se destacar a motivação autônoma. Se o apoio pela autonomia for alto, haverá menos possibilidade de Burnout e desistências precoces no esporte. Para se ter motivação realista tem que se ter aptidões, boas relações, autonomia e competências.

Competência é o equilíbrio entre conseguir fazer uma tarefa e lidar com seu próprio ego, deve-se ter cuidado especial nesse aspecto, pois não se pode querer ser melhor que os outros, tem que querer ser melhor que si próprio, o alto ego baixa a motivação.

O esforço também tem grande relevância, tem que querer fazer o seu melhor e não em ser o melhor, pois poderá se frustrar e baixar a motivação, pode inclusive aumentar a irritabilidade. Manter o foco na sua maestria isso sim mantém uma boa motivação. Pois a autoestima, com maior vitalidade e mais diversão será igual à Motivação no Esporte.

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Paulo Penha
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