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PSICOLOGIA
19 de setembro de 2018 11:11
Como dificuldades psicopedagógicas afetam a vida do tenista
Na coluna de Paulo Penha, o assunto é como problemas de autoestima influem no desempenho

Por Paulo Penha

 

As dificuldades de aprendizagem surgem bem cedo, em sua maioria antes dos sete anos de idade. Mas nem sempre são ocasionadas por debilidades psicofisiológicas ou por imaturidade, como se pode pensar.

 

Tais variações entre o potencial da criança e o que ela realmente consegue executar devem sempre ser avaliadas com cuidado por um profissional especializado em dificuldades de aprendizagem. Lembrando sempre que estas dificuldades ocorrem em qualquer idade.

 

Contudo, o que muitos não imaginam é que estas dificuldades podem se apresentar também no contexto esportivo, no qual o atleta possui dificuldades em entender as instruções do técnico, além de não conseguir executar adequadamente o que lhe foi instruído. Isso ocorre pelo fato de que a pessoa pode não ter compreendido completamente as informações que recebeu.

 

Seus sintomas podem se manifestar das seguintes formas: ansiedade, falta de motivação e dificuldades para dormir. Muitas crianças começam a roer unhas, chorar sem motivo aparente, podendo até apresentar distúrbios alimentares em alguns casos. Outras se queixam de cansaço permanente e dores, que podem ou não ser imaginárias. Elas, portanto, estão sempre frustradas e insatisfeitas. Em decorrência disso, podem surgir problemas psicossomáticos e de agressividade, em diferentes níveis.

 

Se nada é feito para sanar os sintomas citado, as crianças tendem a crescer sem despertar curiosidade por nada, se tornam apáticas e sem interesse manifesto pelas atividades. A explicação para esse problema é que, mesmo se esforçando, essas crianças não conseguem acompanhar seus colegas nos treinos. A auto-estima, comprometida, expõe comportamentos de insegurança e condutas de compensação, como por exemplo a agressividade, a rebeldia, o desprezo, ou o boicote ao treino, em última instância.

 

Todos esses fatores culminam em um quadro preocupante, pois, além de comprometer o desempenho do próprio atleta, isso impacta diretamente o professor e a evolução de seus colegas. A baixa auto-estima, em outras palavras, produz sentimentos de menos valia e insegurança, aumentando ainda mais o peso de eventuais derrotas.

 

Dessa maneira, aconselho pais e professores a estarem atentos aos seus filhos e alunos. A procura de um Psicólogo do Esporte com conhecimentos em psicopedagogia oferece desde cedo a oportunidade de afastar ou controlar importantes dificuldades de aprendizagem na vida de muitas crianças. Esse trabalho é necessário tanto no ambiente escolar quanto no esportivo, possibilitando o crescimento em ambos os contextos.

 

Para qualquer dúvida, o Dr. Paulo Penha, Psicólogo do Esporte, está à disposição pelo Whatsapp. Contate-o em (41) 99108-4243.

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