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TENISTA DA SEMANA
28 de setembro de 2018 12:21
FPT Apresenta: Marcelo Johansen Calvo, Tenista da Semana
Líder do ranking da 7MB fala sobre seu início repentino no esporte e objetivos como tenista

Líder isolado do ranking da 7MB, com 6300 pontos, Marcelo Johansen Calvo é o nosso Tenista da Semana. Nascido em 1972, ele disputa partidas pelo Country Club de Maringá. Com aproveitamento excelente em suas últimas competições, ele já faturou três troféus FPT 250 e o Grand Slam Cineflix, um FPT 2000 realizado em agosto desse ano.

 

Ele está inspirado: em 30 jogos no ano de 2018, venceu 21 e perdeu apenas nove. Quando olhamos para os números de sets, a superioridade é gritante: 41 vencidos e 16 perdidos em 57 disputados.

 

Falamos um pouco com Marcelo sobre o seu início, aprendizado, desafios e grandes objetivos no esporte. Confira a entrevista com ele, que venceu o round robin do FPT 500 em Maringá, no último fim de semana.

 

Sobre o início no tênis

“Joguei tênis quando era criança. Brinquei, na verdade… pois não desenvolvi, não levei a sério, não era bom. Comecei a ter contato com seis ou sete anos, mas era só por brincadeira.”

 

O incentivo

“Sou sócio do Country Club de Maringá desde criança. Sempre que estou no Brasil passo lá. Então, quando preciso suar, perder um pouco de peso, fazer esporte, acabo indo lá. Nesse retorno, batia um paredão, não jogava. Só que, em setembro do ano passado, o Vitor de Oliveira estava dando aula lá, cruzei com ele e puxei papo. Ele me convidou para fazer aulas instrumentais para ver como era. Concordei, mas não comecei naquele momento. Passado um tempo, encontrei com ele outra vez e marcamos a aula. Superei a barreira de acordar cedo e posso dizer que mudou minha vida. Mas foi difícil, a princípio! Tive muitas dores nas pernas e isso me destruiu! Ele quase me matou, eu não tinha fôlego, não chegava na bola…”

 

Pegando gosto

“Aí fui treinando mais e peguei gosto pela coisa. Teve um campeonato interno no Country e o Vitor me inscreveu. O tênis reacendeu um pouco o clube, trouxe mais gente, despertou mais interesse. Não tinha quase nenhum aluno, e de repente entrou uma turma nova, não tenho ideia de quantas pessoas, mas é muita gente! Em outubro do ano passado, fui para a final, perdi, mas só no tie break, foi bem disputado, 10/8. Foi meu primeiro campeonato. Eu só treinava, então dá pra dizer que eu treino há um ano e jogo desde março desse ano.”

 

As primeiras competições e o objetivo maior

“Isso me motivou. Não fui bem depois disso, perdi dois jogos e ganhei um. Disputei mais competições em cidades do circuito paranaense, em Cascavel, Londrina, acabei pegando um quarto lugar. Mas eu queria o primeiro! Busquei, busquei, busquei e cheguei ao terceiro. Pensei: se estou em terceiro, posso chegar ao segundo. Daí em diante, comecei a treinar mais dias na semana, com vários professores, peguei ritmo e me dediquei bastante. Com isso, alcancei meu objetivo de ser líder do ranking. Nem sempre a gente ganha, é verdade, já perdi algumas, claro, mas os que importam, os que valiam muitos pontos, eu venci”

 

Motivações

“Me dá muito prazer jogar. Ultimamente tenho ficado bem cansado e vou acabar tirando algumas férias do tênis. Isso mudou tudo pra mim, é qualidade de vida. Passei a acordar cedo, me educou. Graças ao tênis, melhorei muito meu condicionamento físico, durmo melhor. Melhora sono, melhora tudo, é um estilo de vida.Tenho um filho de três anos e ele se inspira em mim, já quer jogar. Tenho até umas fotos dele em aula, brincando, ele tem o jeitinho. Vou esperar mais alguns anos para colocar ele para aprender de verdade.”

 

Dificuldades

“Não vejo mais dificuldades. A que eu tinha era acordar cedo, não tenho mais. Se você quiser jogar, você joga. Óbvio que você precisa treinar para isso. Você sempre está aprendendo. Penso que preciso melhorar meu saque, que ainda é fraco.”

 

Planos no tênis

“Eu quero muito subir para a quinta classe. Não quero nem ficar na sexta, e tal. Não vejo muita diferença entre a sétima e a sexta, não há diferença alguma. Na quinta, por outro lado. Sei que o saque é diferencial da quarta em diante. A parte disso, não tenho outras pretensões, pois já tenho 45 anos, óbvio…”

 

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