Abandonar o tênis, por qualquer motivo que seja, é uma decisão difícil a se tomar. Voltar, tempos depois, é uma prova de dedicação e paixão ao esporte, como em qualquer outra modalidade. Em um país que tem o futebol como grande paixão e de enorme difusão, independente da classe, optar por praticar mais esportes em paralelo, sobretudo individuais, é um mérito a ser reconhecido.
O nosso Tenista da Semana ainda está iniciando sua história em torneios FPT, mas já acumula alguma experiência em competições internas na Academia Marco Silva. Direto da 7MA, Mauricio Matsueda traz a sua vivência e busca retomar as rotinas no tênis depois de desistir temporariamente por problemas físicos.
Praticante regular de futebol, ele já está pronto para conciliar as partidas recreativas com a vida dentro das quadras. No saibro, é ele por ele, e ninguém mais. As diferenças de dinâmica entre o futebol e o tênis, para não ficar no óbvio, trazem algumas complicações. Conversamos com Mauricio para saber como e quando foi esse retorno ao tênis, e como ele está se sentindo, prestes a ingressar em um número maior de torneios FPT no circuito paranaense. Recentemente, ele foi campeão da Copa Amigos na sua categoria.
FPT: Quando você começou no tênis?
Mauricio: Comecei no tênis em 2011, fazendo a migração do tênis de mesa para o tênis de campo.
E como foi o primeiro contato?
Foi em uma brincadeira com familiares, que já praticavam o esporte em uma Associação em Curitiba.
Por que você chegou a abandonar o tênis?
Inicialmente abandonei por causa de lesões no braço direito, que me impediram de treinar com mais força e ter bom desempenho.
Aí você resolveu voltar. Com qual motivação decidiu fazer isso?
Resolvi voltar inicialmente por incentivo de um amigo, que queria começar a treinar. Isso me motivou a voltar, ainda que com moderação, devido ao meu histórico de lesões. Felizmente, com o tempo a confiança foi voltando.
Você pratica futebol desde pequeno. O que você vê de diferente na dinâmica de cada um, à parte do fato de um ser coletivo e o outro ser individual?
Na verdade, os dois esportes sempre caminharam lado a lado na minha vida, pois sempre pratiquei futebol de salão e tênis de mesa na infância. A migração ocorreu de maneira natural em ambos. O tênis é mais empolgante (em dias bons) e ao mesmo tempo mais frustrante (em dias ruins) por ser um esporte individual. Porém, como praticante de tênis, eu me sinto muito bem e feliz em treinos mais simples. É contagiante, porque o próprio atleta consegue avaliar a sua evolução e sabe que, a partir desta evolução, as vitórias serão a consequência.
Tem algum recado para quem está começando agora no tênis?
O que eu posso falar é se dedique aos treinos, busque sempre se divertir ao máximo dentro de quadra e sempre escute os conselhos e ensinamentos do seu técnico!
Quer ser o próximo Tenista da Semana? Então envie seus dados e conte a sua história no e-mail imprensa@fpt.com.br. Quem sabe você não abrilhanta o nosso site em uma próxima oportunidade!
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