Poderia um grande tenista influenciar uma pessoa a iniciar no esporte? Mais do que ser um exemplo de superação, um atleta de nível mundial pode proporcionar uma nova vida por meio da apresentação de uma perspectiva completamente diferente. Nesse sentido, astros como Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Juan Martín Del Potro podem servir como impulso para começar do zero.

É o caso de Douglas Mandrot, tenista da 4MB que atua em Maringá, pelo Clube Olímpico. Pouco depois de entrar na casa dos 30 anos de idade, ele abandonou o futebol e encontrou no tênis uma sobrevida esportiva. Uma aula experimental na academia ATM bastou para que ele se apaixonasse de vez pelo esporte. Tudo isso aconteceu depois de Douglas ter visto um jogo especial de Rafael Nadal.

A paixão não ficou só nisso. Douglas levou a filha, aos cinco anos, para jogar. Hoje, ela integra a equipe de André Tavares, o Feijão, na academia Ecoplay. O passo foi natural: a esposa também entrou para o tênis, e só parou por conta do nascimento de outro filho. E Douglas garante: Gabriel, o caçula, seguirá o mesmo caminho.

Conversamos um pouco com Douglas sobre a história dele no tênis. Confira a seguir:

FPT: Quando você começou no tênis, com que motivação?

Douglas: Comecei a jogar tênis há 8 anos. Havia me aposentado do futebol (as lesões me forçaram a isso), e estava precisando praticar algum esporte. Então comecei a acompanhar alguns jogos do Nadal, e aí resolvi fazer uma aula experimental na ATM. Desde então, me apaixonei pelo esporte, e não parei mais de jogar.

O que mais te marcou no aprendizado como tenista?

A importância da ética no jogo, o respeito ao adversário, o zelo pela tradição e a busca incessante pelo aprimoramento.

Qual tem sido a experiência pra você em torneios FPT? Que desafios encontrou?

A experiência sempre foi muito boa. Pois a participação nos torneios nos proporciona fazer novas amizades, trocar experiências e sentir o gostinho da competição. O desafio maior é manter o nível, lembrando que a cada ano há o ingresso de novos jogadores, que   começam a disputar os torneios com muita empolgação e "sangue no olho”.

Quem é o tenista que mais te serve de referência, e por quê?

Pra mim " o cara" é o Rafael Nadal. Pois dentro de quadra não entrega nenhum ponto, e luta até o fim! Exemplo de superação, que depois de todas as lesões, se reinventa e volta ainda mais forte. E exemplo de ser humano, que só dá bons exemplos.

Como fica a família nessa nova fase, fora dos gramados e dentro das quadras?

Posso dizer que somos uma família de tenistas. Minha filha começou a jogar aos 5 anos na Atm, com o Luciano, e hoje está com 13 anos, e integra a equipe do Feijão na Ecoplay.  Minha esposa também estava praticando antes da gestação do Gabriel, nosso caçula. Mas logo eles estarão dentro das quadras. Enfim, somos apaixonados pelo tênis e por tudo que ele proporciona em nossa vida e na das demais pessoas.

Confira o desempenho de Douglas Mandrot no site da FPT

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