Seja você também um filiado da Federação Paranaense de Tênis.

F P TNotícias

SOLIDARIEDADE
04 de dezembro de 2018 18:42
Festival na Bytennis reúne crianças de projetos sociais
Alunos do Raquetes Salvam Vidas e do Lar São Luiz foram para dentro da quadra

Nesta terça-feira, 4 de dezembro, um festival marcou o encerramento do ano no projeto Raquetes Salvam Vidas. A FPT marcou presença para acompanhar as brincadeiras com as crianças e a entrega de medalhas aos participantes. O evento foi realizado na Bytennis, no bairro do Pilarzinho.

 

Juntando algumas crianças do projeto Raquetes Salvam Vidas e alunos do terceiro ano fundamental do Lar São Luiz, os professores Cristiano Nunes e Pedro Stansky conduziram atividades recreativas em quadra. Esse primeiro contato dos alunos do São Luiz com uma quadra apropriada permitiu que eles se interessassem ainda mais pelo tênis.

 

As duas turmas se mesclaram numa tarde em que a diversão era o único objetivo. É assim que se mede o sucesso de projetos tão incríveis como os de Stansky e Nunes. Até agora, os dois só recebem doações e conseguem materiais por meio de rifas. E a esperança é poder abranger mais alunos de comunidades carentes, oferecendo a eles uma perspectiva, por meio do esporte, de um futuro melhor e baseado na dedicação e no rendimento escolar.

 

“O Projeto Raquetes Salvam Vidas acontece há três anos, comigo e o professor Valbert. Temos como intuito levar o tênis à classe média baixa, não só na alta. Nós dois fomos boleiros e sabemos como é difícil pegar numa raquete e fazer aula em academia sem pagar por isso. Temos essa esperança de fazer parceria com o Ministério do Esporte ou outras instituições, para quem sabe conseguir uma ajuda de custo, pois temos gastos com materiais, recursos humanos.

 

Contamos com 30 crianças aqui na Bytennis, que fornece uma quadra e faz o projeto acontecer. São crianças que fazem contraturno e vêm de escolas da região do Pilarzinho. Separamos elas de acordo com o nível de cada uma, subdividindo por cor da bola (laranja e vermelha). Estamos muito felizes, apesar das dificuldades, recebendo doações de materiais, a Federação Paranaense de Tênis foi uma das apoiadoras, oferecendo bolas e raquetes”, comentou Cristiano Nunes, idealizador do projeto.

 

Já Stansky, que tem contato direto com crianças carentes do Lar São Luiz, tem a mesma visão filantrópica do esporte. Ele explica sua motivação e a importância de um projeto como esse: “Iniciei o projeto com a Casa Lar São Luiz, na Casa Verde. O objetivo é levar o tênis a quem não tem condição de praticar esporte em uma academia. Conversei com a diretora e a coordenadora, e vi que são crianças em famílias de muita vulnerabilidade, com diversos problemas sociais. Hoje, eles atendem uma escola municipal que fica ao lado, abrigando as que possuem mais dificuldades estruturais, em média de 5 a 11 anos de idade. Atendo, por enquanto, o terceiro ano, com média de 30 alunos por turma.

 

O que procuro num segundo momento é ver os alunos que levam mais jeito e gostam mais do tênis, para levá-los para treinar em uma academia. Então, pretendo inseri-los em um contexto com os alunos que já estão lá, para que eles possam vivenciar isso sem custo nenhum. Já comecei a conversar com alguns deles de maneira informal, com a família, para vermos essa possibilidade, e isso se complica porque eles já estão em contraturno, então resta pouco tempo dentro dos compromissos escolares deles. O legal do nosso projeto é que eles nunca tinham entrado em uma academia. Nesse festival, eles puderam competir com outras crianças e saber como é que funciona um ambiente de tênis”, explicou Pedro.

 

E esse incentivo é muito bem recebido pelas crianças. Os registros fotográficos e a presença na mesma quadra que eles enfatizou o tamanho da alegria que é entrar para um esporte que cada vez mais abre as portas para um novo público.

 

“Vimos hoje a motivação deles, a alegria de estar ali, do início ao fim da atividade. Estou dentro do tênis e quero cada vez mais levar o esporte para as pessoas, fomentar a iniciativa para mais crianças. Queremos interagir com esse público e mostrar que o tênis é acessível. Tendo um espaço, podendo colocar uma fita, gerar movimento de bolinha e da raquete, isso já propicia um contato legal com o tênis. Quero trabalhar com mais turmas, é esse o objetivo”, observou Stansky, que assim como Nunes, está em uma missão nobre.

 

---

 

Federação Paranaense de Tênis

Assessoria de Imprensa

imprensa@fpt.com.br

41 3365-2404