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TENISTA DA SEMANA
06 de dezembro de 2018 15:13
FPT Apresenta: Família Bruel, beach tenistas da semana
Pai, mãe e filho foram campeões de suas categorias no último Interclubes de Caiobá

A cada ano que passa, aumenta o apelo familiar de atletas no tênis. Afinal de contas, é natural que um membro da família pratique e incentive os outros a entrarem também. E o beach tennis, por conta da atmosfera e do clima, talvez seja mais atrativo do que o tênis de campo, nesse sentido específico.

 

A prova de que a areia da praia ou das quadras paranaenses são lugares de competição e de celebração para as famílias é o desempenho dos Bruel no último Interclubes de beach tennis, disputado em Caiobá no último fim de semana.

 

Falamos com Wagner, Ana e Eduardo Bruel, pai, mãe e filho que disputaram e venceram suas categorias pelo Clube Curitibano. A ocasião marcante não foi só pelos títulos, mas pelo aniversário de Wagner, que completou 40 anos em uma tarde de muitas conquistas.

 

Falamos com ele para saber a história dos Bruel no beach tennis. E o resultado da conversa você confere a seguir:

 

FPT: Como e quando foi o começo de cada um de vocês no beach tennis?

Wagner Bruel: Foi em 2016, um pessoal que começou o esporte no Curitibano fez um convite a mim e minha esposa, sabendo que somos atletas e jogamos várias modalidades diferentes. Minha esposa, por exemplo, veio do vôlei, naquela época jogava tênis. E eu jogava futebol e pádel, tênis, também vôlei, muito tempo atrás. Tínhamos um perfil que combinava com o beach tennis.

 

Eu não dei muita bola no começo, até porque já praticava outros esportes. Minha esposa gostou, começou a fazer aula e jogar campeonatos. Como normalmente os eventos são na praia ou em outros locais, acompanhava ela. Daí, pensei: bom, já que estou aqui, me arrumem um parceiro para jogar categorias iniciantes. Tive bons resultados e isso me motivou, vislumbrei algo mais no esporte, gostando bem mais do ambiente, em primeiro momento. Da prática, fizemos uma turma legal para viajar aos campeonatos. O meu filho foi a mesma coisa, um pouco mais demorado, ele estava mais resistente. E jogava tênis, até que um dia se interessou e me pediu para jogar. Desde então, viajamos juntos.

 

Qual foi a motivação para entrar para o esporte? Vocês jogam ou já jogaram tênis de campo?

A gente jogava tênis, eu e minha esposa entramos depois de mais velhos, por causa do nosso filho. Ele entrou quando era pequeno, com cinco anos. Daí iniciamos no esporte e seguimos ele, foi o caminho contrário. Vimos no beach tennis a possibilidade de jogar juntos, porque nas outras modalidades não conseguíamos fazer isso. Foi por causa desse ambiente de amizade, de descontração, que o beach tennis proporciona.

 

O que você guarda da experiência do Beach? Quantos torneios a família já participou em conjunto?

Acabamos encontrando pessoas praticantes, além do ambiente e do clima amistoso. Pegamos o esporte bem no começo, então viemos acompanhando esse crescimento. Interessante que, nos circuitos que jogamos, dentro e fora de Curitiba, vamos conhecendo mais gente, normalmente as mesmas pessoas que atuam em outras competições, até mesmo fora do estado. É uma grande família que fazemos. Toda vez que reencontramos esse pessoal, é como se fossem amigos que temos há muito tempo. O beach tennis tem essa peculiaridade que o diferencia dos demais, e isso é muito importante.

 

É difícil até precisar quantos eventos já participamos juntos! Atuamos nos campeonatos há mais de um ano, como os internos do Curitibano, os outros realizados em outros clubes como a Connect, Círculo Militar, os da Federação Paranaense, o Circuito Nacional Mormaii, alguns de Santa Catarina, regionais, e os Interclubes. Creio que dá para colocar mais de vinte torneios em que tivemos a oportunidade e o prazer de atuar juntos.

 

Como foi a festa depois do título da Ana e do Eduardo no domingo?

Não tivemos muito tempo para isso, pois o Interclubes foi concluído no fim da tarde. Tivemos a questão do retorno para Curitiba. Mas posso dizer que domingo foi um dia muito especial da minha vida. Completei 40 anos e, coincidentemente, tivemos a graça de ver meu filho campeão na Masculina B. Minha esposa foi campeã na Feminina A e Feminina 40+, e eu fiquei com o título na Masculina A.

 

Não me lembro de ter acontecido isso antes, da maneira como foi. Para coroar, o Clube Curitibano foi campeão geral. Então, realmente, domingo foi especial para mim, no dia em que fiz 40 anos. A alegria foi muito maior do que a festa, já que a gente estava muito cansado. Mas foi bem legal!

 

Há planos maiores para o Eduardo, que já mostrou muito talento, mesmo sendo bem novo?

A gente sempre torce para que ele tenha sucesso, em qualquer coisa que ele vá fazer e se dedicar, no beach tennis não é diferente. Não colocamos nenhum tipo de pressão nele em termos de resultado, carreira e projeção. Queremos mesmo que ele seja feliz no esporte, fazendo algo que lhe dê prazer. Afinal, se não tiver prazer, [o beach tennis] perde um pouco a essência. Sabemos que ele tem potencial para ser um bom jogador, até pelo fato de ter começado mais cedo. Em geral, esse esporte é formado por pessoas mais experientes, mais velhas, e ele tem essa facilidade de poder estar presente nos campeonatos. Isso ajuda bastante no desenvolvimento. Temos que ajudá-lo a conciliar isso com os estudos. O que der para levar, com ele estando feliz, é muito satisfatório para nós todos.

 

Para finalizar, gostaria de agradecer muito a todos os amigos que sempre nos apoiaram, que estão com a gente, principalmente do Clube Curitibano, que nos oferece e proporciona essa experiência. Temos muita gratidão pelo que o esporte trouxe à nossa família. Essa conquista no Interclubes passou por uma equipe de parceiros e pelos que estavam torcendo. Esse suporte do Curitibano foi fundamental nesse processo, queria deixar bem claro. Não ganhamos nada sozinhos e na nossa família temos esse conceito bem forte no nosso pensamento.


 

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