Fim de ano é a cara do beach tennis. Sol forte, animação, e um clima contagiante. Nesse contexto, a areia da praia vira o palco de grandes confrontos. E nessas decisões, Polyzos Karvanis tem sido especialista. Campeão sul-americano na categoria simples profissional, o atleta comemora um ano de modalidade em altíssimo nível.

No ranking da FPT, Polyzos ocupa a segunda posição da categoria BT A, com a mesma pontuação que o líder, Guilherme Marin. Ele joga pela Connecting e obteve resultado sem precedentes na sua curta carreira.

A disputa, na Praia Brava, em Florianópolis, teve Polyzos como vencedor na última semana. Foi o primeiro torneio em simples do beach tenista, que não sentiu o peso da inexperiência e fez bonito. Falamos com ele, que também está concentrado para o Mormaii Open, em Garopaba.

Confira a seguir como foi a conversa com Karvanis:

FPT: Primeiramente, gostaria de saber como e quando se deu o seu início no beach tennis. O que você esperava da modalidade quando teve o primeiro contato?

Polyzos: Completei um ano de beach recentemente. Brinquei uma vez na praia há tempos atrás, mas foi realmente em novembro do ano passado que uns amigos me convidaram para conhecer o esporte. Eu comecei para me divertir, realmente, mas com o passar dos dias e a vontade de competir, me inscrevi num campeonato em Guaratuba e cheguei na semifinal da categoria B.

Como você viu a diferença de modalidade entre o tênis de campo e o de praia? Que tipo de dinâmica te chamou mais atenção e te convenceu que estava no lugar certo?

O beach é muito mais descontraído, vários campeonatos são na praia e a energia é muito legal. No beach, é comum ver a interação de muitas gerações se enfrentando ou jogando juntas. Apesar de ser um esporte “fácil” de iniciar, ao contrário do tênis, o beach também exige muito do atleta para ele evoluir e subir de categoria. Fiz grandes amigos no meio do beach e a cada torneio tenho mais convicção de que estou no esporte certo! Claro que os bons resultados que venho conquistando também ajudam nessa afirmação, mas é muito gratificante a rotina diária de treinamentos, preparo físico e mental para os campeonatos.

O que fica de aprendizado até agora do beach tennis e quais são os grandes atrativos que você enxerga para quem quer fazer essa transição no futuro?

Não é à toa que Beach Tennis é o esporte que mais cresce no país, além de fazer muito bem pra saúde, ele te permite viajar para diversos locais paradisíacos e participar de um grupo de pessoas com a mesma “vibe” de curtir esporte e natureza. Na categoria profissional que estou jogando, já tive a oportunidade de jogar e aprender com jogadores brasileiros e estrangeiros, top 10 do país, alguns até do mundo. Tenho certeza que este aprendizado será ainda maior em 2019 e que o beach continuará crescendo em todo o país.

Conte também um pouco sobre a conquista no Sul-Americano, na semana passada. Seria legal ter um relato seu sobre o evento e a importância disso pra você, como atleta e entusiasta do beach tennis.

Comecei recentemente no profissional e estou tendo a oportunidade de jogar com muitos jogadores de alto nível, tanto na categoria simples como nas duplas. Acredito que o jogo de simples seja o mais completo, em que o jogador trabalha todos os fundamentos. Isso certamente exige mais do físico. Este título [em Florianópolis] foi muito legal e com certeza me traz mais motivação para retomar os treinos e para os próximos desafios de simples e duplas em 2019.

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