Seja você também um filiado da Federação Paranaense de Tênis.

F P TNotícias

TENISTA DA SEMANA
18 de janeiro de 2019 15:13
FPT Apresenta: Kauã Gava, Tenista da Semana
Em Itajaí para mais uma etapa do Circuito Sul-Brasileiro, ele nos concedeu uma entrevista

Entre um jogo e outro da 3ª etapa do Circuito Sul-Brasileiro CBT, Kauã Gava arruma algum tempo para responder às nossas perguntas. O ano começou intenso, com a disputa debaixo de um forte sol em Maringá e Londrina.

 

A parada para ele, agora, é em Itajaí, Santa Catarina, onde luta por um lugar de destaque na competição. Normalmente, a expressão adequada seria “um lugar ao sol”, mas definitivamente, sol foi o que mais teve para cada um dos que entraram em quadra.

 

Em um dos contatos, o pai de Kauã, Leonardo, nos avisou da disputa e bateu um papo sobre o clima no torneio. Naquele momento, o garoto duelava por uma vaga na final de simples. Além disso, Gava também está firme no torneio de duplas. Nas duas etapas anteriores, conquistou o troféu ao lado de Murilo Burckhardt em sua categoria.

 

Falamos com Kauã para saber qual é a história que move esse jovem tenista de 15 anos. Confira a seguir o resultado da conversa:

 

FPT: Quando você começou no tênis e qual foi a grande motivação?

Tenho 15 anos, comecei logo que completei quatro anos. Naquela época, me dividia entre o futsal e o tênis. Aos sete anos, comecei a competir nos dois esportes e o que me motivou foram os bons resultados em ambos. No ano que abandonei o futsal, fui artilheiro do Campeonato Metropolitano de Futsal com 26 gols, mas também fui campeão paranaense de tênis da categoria 10 anos. Acabei escolhendo o tênis.

 

Quem é a sua grande referência no esporte?

Essa pergunta terá praticamente sempre as mesmas respostas. O pessoal mais novo vai dizer que é o Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo, Federer, Nadal, entre outros nomes importantes. Se perguntar para os mais velhos, aparecem nomes como Zico, Pelé, Ayrton Senna. Como não venerar todos eles?! Logicamente, todos nós temos nossas preferências, e nesse caso como não gostar do Federer? Ele é o tipo de jogador que se jogar com um adversário bem fraco, todo mundo torce pra ele. É uma unanimidade. Tanto pelo jogo quanto pelo comportamento, pela postura dentro e fora da quadra. Então minha resposta é Federer. Eu tento ser como ele. Procuro me comportar bem e lamento pelos que não fazem isso. Pais e treinadores, sobretudo, estão vendo que o menino se comporta mal e nada fazem para corrigir. O menino de hoje é o homem de amanhã. Eu gostaria que tivessem mais Federers e menos Fogninis e Kyrgios.

 

Você vem de uma boa participação no Prime, que encerrou o ano de 2018, e agora começou forte com títulos no Circuito Sul-Brasileiro. Que torneios você pretende participar nesse primeiro trimestre e o que tem tirado de aprendizado de cada um?

A ideia é me preparar bem e subir mais um ou dois degraus no primeiro semestre para tentar fazer boas campanhas em torneios 18 anos juniors e primeira classe. Em 2018, fui finalista de um torneio 18 anos em Ponta Grossa e gostaria de repetir aquela boa atuação. O aprendizado é enorme. Aprendemos muito a cada partida, nas vitórias, mas especialmente nas derrotas. Nas vitórias, as coisas boas ficam muito evidentes e muitas vezes nos cegam para as ruins. É uma espécie de embriaguez, embora eu nunca tenha ficado embriagado. Mas nas derrotas é o contrário, a gente faz uma análise muito mais crítica.

 

Como você pode resumir a experiência em duplas até agora? Qual é a maior dificuldade que você encontra, em relação ao jogo de simples?

Sempre gostei de jogar duplas, desde os bons tempos de sétima e sexta classe com meu querido parceiro Jayribe Silva. Mas são jogos totalmente diferentes, embora do mesmo esporte. Na dupla, é preciso trabalhar em equipe. Em simples, tem toda uma equipe cuidando de você fora da quadra, mas a partir do momento em que você está dentro dela, é por sua conta.

 

Que tipo de mensagem você pode passar para quem está começando no tênis e quais os valores você leva para a vida fora das quadras?

O tênis é um esporte de repetição de golpes, na minha modesta opinião, então qualquer um fica bom, é só treinar, jogar, e ter boa orientação. Existe o tênis social e o competitivo. O importante é decidir qual você quer e se sentir bem. Não há nenhum demérito em não competir, em jogar dupla no clube, e se divertir. Existem muitos bons jogadores que não competem. Mas se quiser competir, minha sugestão é se preparar bem, ter um bom preparador físico, técnico, nutricionista e por aí vai. Meu preparador físico, o Fabiano Rosenau, com quem tenho a sorte e a honra de trabalhar, aplica em mim controles que utilizava no elenco profissional do Coritiba por exemplo, com atletas que ganham muitos milhares de reais por mês. Isso pode fazer a diferença no futuro. Na minha opinião, já está fazendo. Trabalho com ele não tem um ano e já percebo o resultado. Queria aproveitar a entrevista e o espaço para agradecer o Fabiano, meu preparador físico, a Larissa Cunha minha nutricionista, o Didier Rayon, Caio de Brito, e meu pai que são meus treinadores, além dos meus companheiros de treino, em especial José Bernardoni. Sem eles, eu não teria nenhum troféu na minha estante.

 

Como tem sido a sua experiência nos torneios da FPT, e como isso ajudou no seu desenvolvimento?

Quem define meu calendário são as pessoas que trabalham comigo. Muitos torneios levam você ao topo do ranking, mas podem atrapalhar os treinos. Os torneios da FPT são uma excelente opção já que o nível é bom, então sem dúvida alguma fazem parte da minha programação.

 

Confira o perfil e as estatísticas de Kauã Gava no site da FPT

 

---

 

Federação Paranaense de Tênis

Assessoria de Imprensa

imprensa@fpt.com.br

41 3365-2404