Desde que reformulamos a seção do Tenista da Semana, procuramos boas histórias para contar. Talvez nem tanto por resultados expressivos conquistados em quadra, mas pelo efeito que as pessoas podem causar na comunidade tenística do Paraná.

Por conta disso, escolhemos para essa edição do quadro a Família Vidal. Conversamos um pouco com Ricardo, o patriarca, para saber dele de onde saiu o interesse dos demais pelo tênis. Além dele, que disputa a 3MB, a esposa Solange joga a 3FB, as filhas Juliana (3FA) e Larissa (4FA) fazem parte do quadro de filiados da FPT. A caçula, Letícia, tem apenas oito anos e se filiará em breve, avisa Ricardo.

Ou seja: em geral, os torneios da FPT costumam ser não só um bom teste técnico e mental, mas uma oportunidade da família prestigiar em conjunto uma atividade aos fins de semana.

Confira abaixo o bate-papo com Ricardo.

De onde saiu essa paixão pelo tênis? Quem começou nas quadras e trouxe o resto da família?

Minha esposa, Solange, jogava um pouco quando mais nova, mas eu comecei já com mais idade, na quadra do condomínio que morávamos. Bate-bola de final de semana mesmo. Pouco mais de dois anos atrás, as minhas filhas iniciaram as aulas. Depois disso, virou uma loucura total lá em casa! Além da minha esposa, tenho três filhas e a mulherada tá jogando muito!

Vocês costumam se inscrever juntos em torneios?

Sim, esse é um programa muito familiar pra nós. Aliás, a nossa família só cresce... Conhecemos muita gente bacana na academia e nos torneios, que se tornaram parte da nossa família também. Quando não conseguimos jogar, nos juntamos pra assistir os jogos dos amigos e é sempre muito legal!

Quem são os tenistas favoritos da família? Algum em especial?

A torcida está dividida. Eu curto o Djokovic, a patroa o Federer, a Juliana (18) o Nadal e  Shapovalov (não sei se pelo jogo), a Larissa (15) o Zverev, já a Letícia (8 anos) gosta de todo mundo.

De que maneira o tênis influenciou a vida de vocês fora das quadras? Como serviu de aprendizado para os filhos?

Serviu não, Serve! O tênis traz consigo a disciplina, foco, autodesenvolvimento, respeito, são muitas características positivas e que ficam marcadas na personalidade do atleta. Me arrisco dizer que não apenas das crianças. Hoje, minhas filhas estão se preparando e querem, quem sabe, estudar fora do país com o auxílio do tênis. É um sonho que elas cultivam e o esporte pode ser um caminho interessante para isso.

Muitas famílias têm atividades específicas como forma de união. Passeios em parques, viagens, restaurantes. Como é para vocês ter o tênis como esse programa de lazer?

Curtimos muitas coisas juntos, mas o tênis é unanimidade em casa. Juntamos esse momento de esporte e lazer com prazer e diversão da família.

Que recado você daria para outras famílias que fazem parte do tênis ou pretendem começar a jogar em conjunto?

Que comecem hoje ainda. O ambiente é fantástico e o aprendizado contínuo. Que busquem uma academia ou um clube para que possam aprender e que joguem muito! Não tem idade pra começar e, espero, que não tenha idade pra parar!

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