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TENISTA DA SEMANA
12 de abril de 2019 10:26
FPT Apresenta: Gustavo Andrade, Tenista da Semana
Campeão do último Grand Slam em Ponta Grossa, atleta da 1MA mira o Interclubes

Gustavo Andrade começou o ano em nota similar à que encerrou 2018. Disputando títulos em alto nível, brigando pela liderança do ranking da 1MA com o velho conhecido Fernando Ristow, ele busca sua forma ideal no tênis.

 

Pela força de continuar sempre em altas posições, Gustavo é o nosso Tenista da Semana. Como de praxe, tivemos uma conversa rápida com ele a respeito do desempenho recente, início no esporte e objetivos, entre outras coisas.

 

Confira o resumo desse papo a seguir:

 

FPT: Você começou o ano em alta, nos torneios FPT: dois títulos em dois torneios, somando 3000 pontos. Ambas as finais foram contra o Fernando Ristow, que nos últimos anos tem dominado o ranking estadual, somando títulos em sequência. O que representa para você conseguir superar ele no confronto direto?

Gustavo Andrade: Na verdade, eu não superei ele agora no confronto direto, sempre tivemos confrontos acirrados, às vezes ele ganhava, as vezes eu, mas no confronto direto mesmo acredito que eu não estava atrás. A questão do ranking é, de certa forma, relativa, porque nem todos os jogadores podem jogar todos os torneios, fica quase impossível de alcançar o primeiro lugar. Nesse ano, por exemplo eu venci esses dois torneios mas estou longe dele ainda. De qualquer forma, ele é um grande jogador e os resultados que ele vem obtendo demonstram isso, vencer esses jogos contra ele me dá muita confiança. Nos últimos confrontos, eu acabei me dando melhor mas pra mim isso só significa que nestes confrontos eu consegui ser superior a ele, impor o meu jogo e minha tática sobre a dele, mas cada jogo é uma história diferente e tenho a consciência de que vou ter jogar cada vez melhor pra conseguir superá-lo.

 

Que características você colocaria como predominantes para a formação de um tenista de alto desempenho?

São muitos fatores e variáveis que influenciam na formação do tenista de alto rendimento, mas os principais acredito que são: Esforço, disciplina, humildade, resiliência, apoio familiar e o principal: amar o tênis e todo o processo que envolve a formação do tenista: treinos de quadra, treinos físicos, vitórias, derrotas, viagens...

 

Como foi a sua preparação do fim do ano até a estreia nos torneios de 2019?

Bate-bola com meus alunos, uns 5 treinos físicos e 3 sets disputados antes do primeiro torneio. Teve também curso de treinador que eu participei e me ajudou a incrementar algumas coisas no meu jogo. Hoje eu sou treinador de tênis, não me preparo como um tenista, mas cada segundo que estou na quadra eu aproveito, aprendo muito ensinando meus alunos, procuro me alimentar de forma saudável, mantenho uma rotina de aquecimento durante os torneios, também faço exercícios para fortalecer o tronco porque tenho muitas dores nas costas se me descuido nessa parte.

 

Qual é o objetivo para 2019? Disputar apenas torneios grandes no circuito paranaense e mesclar com eventos nacionais?

Objetivos meus para 2019 são disputar os maiores torneios paranaenses e, se possível, algum brasileiro ou ITF que tenha por perto. O Interclubes de classe é uma prioridade. Mas também tenho meus objetivos como treinador, que é ajudar meus alunos a alcançarem as metas propostas.

 

Desde quando você atua como jogador de tênis, como foi esse início?

Jogo tênis desde que me conheço por gente. No quintal de casa tinha um paredão e as minhas primeiras raquetadas foram ali, com meu pai. Também ia com ele para o clube, esperava ele jogar para depois brincar um pouco. Depois, com uns oito anos, comecei a fazer aula, com 10 a participar de competições internas, depois os paranaenses e assim foi até os torneios profissionais.

 

Que tipo de sensação você busca em quadra, seja em jogos recreativos ou em competições?

Hoje encaro cada jogo como um desafio e tento curtir ao máximo cada um deles. Gosto de competir, correr, tentar fazer melhor cada vez que estou na quadra.

 

Qual é o recado que você deixaria para quem pretende participar de torneios da FPT e que tipo de experiência eles podem trazer para um atleta?

Gostaria de dizer para encararem os torneios como uma forma de aprendizado, pois ganhando ou perdendo o jogo, só estamos ganhando: experiência, amizades, saúde, qualidade de vida. Que o mais importante é competir e deixar tudo na quadra, o resultado é consequência e serve para analisar o que está bom ou ruim no nosso jogo, mas não é definitivo. Na outra semana teremos outra oportunidade de melhorar e jogar de novo.

 

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