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TENISTA DA SEMANA
25 de abril de 2019 11:15
FPT Apresenta: Maria Fernanda Ferreira, Tenista da Semana
Atleta lidera a 4FA e vem em crescente desempenho no ano de 2019

No topo do ranking da 4FA, Maria Fernanda Ferreira tem uma curta e empolgante história com o tênis. Ela começou há três anos e já chegou à fase de colecionar títulos. Depois de aprender e aperfeiçoar a técnica, a tenista criou alguma afinidade com as competições.

 

O tênis social vai muito além das aulas e Maria sabe disso. Nada como se preparar bem, para chegar em um torneio e fazer bonito dentro de quadra. Falamos sobre esse aspecto e muitos outros da prática esportiva. Confira na entrevista abaixo com a nossa Tenista da Semana.

 

FPT: Desde o ano passado você está demonstrando um grande desempenho. O que mudou em 2019 na sua cabeça para ir tão bem em quadra?

 

Maria Fernanda Ferreira: Primeiro, gostaria de agradecer o convite para essa entrevista tão bacana. Sobre o meu desempenho, como mudei de classe no final do ano passado, sabia que o desafio iria ser maior e queria estar preparada para enfrentar adversárias muito melhores que eu. Em 2018, não estava conseguindo conciliar meus horários, e estava fazendo uma aula por semana. Sabia que não era perto de ser suficiente, pois sinto que agora minhas adversárias além de bolas pesadas, possuem técnicas que eu até então desconhecia. Esse ano consegui encaixar três aulas semanais, o que, na minha opinião, fez diferença.

 

Agora, na cabeça, acho que foi o foco. Lembro nos primeiros torneios que a minha mão chegava a tremer no aquecimento de tão nervosa que eu ficava, não sabia direito o que estava fazendo ali. O nervosismo ainda existe, lógico, mas o meu objetivo está bem claro: dar o meu melhor, independente do resultado e mesmo estando bem no começo.

 

Quando começou a sua história com o tênis? Conte-nos detalhes e o início dessa relação.

 

Foi em março de 2016, literalmente do nada. Nunca tinha pego em uma raquete e confesso que quando via meu pai olhando os jogos na TV, pensava: “eu jamais conseguiria ficar tanto tempo fazendo um esporte nesse sol”. Se eu acertei uma bola na primeira aula foi muito! Mas insisti, e em poucos meses já estava totalmente apaixonada pelo mundo do tênis. Eu via o resultado da disciplina, treino e dedicação em cada aula e isso me motivou de uma maneira muito especial. Lembro que implorava para jogar com as mulheres do meu clube, que jogavam há anos porque queria observar cada detalhe e melhorar, mas não imaginava que o tênis tomaria essa proporção na minha vida. Nesse mesmo ano joguei meu primeiro torneio da FPT, no Santa Mônica e perdi de 6/0 6/0 em uns 20 minutos. Foi a primeira frustração, mas que se tornou em combustível. Nunca mais parei!

 

Nos torneios FPT, você perdeu apenas uma das partidas que fez até agora no ano. Que fatores você atribuiria a esse sucesso?

 

Acho que focar no objetivo e não parar até alcançá-lo é o fator principal. Me descobri uma pessoa que ama desafios e competição, e quero jogar cada vez melhor, então meu foco é esse. Independente de ganhar ou perder um torneio, na aula seguinte explico como foram os jogos para os meus professores e quais foram as minhas maiores dificuldades e erros. O treino fica voltado a essas questões específicas, para que no próximo jogo eu esteja um pouco melhor.

 

Não acho que haja um segredo, mas não se deixar acomodar e ter a humildade em perceber que o resultado só depende de você, são fatores fundamentais. Quando ganho, saio da quadra muito feliz, mas nunca satisfeita.

 

Quem são as suas influências dentro do esporte e por qual motivo?

 

Existem vários tenistas que eu admiro, como Novak Djokovic, Rafael Nadal, Fabio Fognini, Caroline Wozniacki... mas se eu pudesse escolher um, com certeza seria o Roger Federer. Considero ele uma inspiração como tenista e como pessoa.

 

Que lições você conseguiu levar do tênis para a sua vida particular até o momento?

 

Tudo o que eu vivo na quadra acabou refletindo na minha vida pessoal. Quando via tenistas virando jogos e ganhando tie breaks, pensava que jamais teria cabeça pra passar por isso. Sinceramente, não acreditava que era capaz. O tênis me mostrou que com treino, disciplina, determinação, humildade e paciência, o céu é o limite. Me tornei uma pessoa muito mais esforçada. Minha cabeça não para um segundo durante o jogo, tento me controlar, repito diversas vezes que só depende de mim... e a vida é isso. Tudo depende do nosso esforço e do amor que depositamos nos nossos atos. Também me vi em quadra uma pessoa competitiva, e isso refletiu na minha vida. Estou sempre me cobrando e querendo me superar. Se você ama e está disposto a encarar, tudo irá conspirar ao seu favor.

 

Como você se prepara para disputar torneios e que competições costuma disputar ao longo do ano?

 

Me preparo treinando e fazendo situações de jogos nas aulas. Participo de todos os torneios internos do meu clube e tento ir ao máximo nos torneios da FPT.

 

De que maneira recomendaria a experiência dos torneios FPT a outros tenistas? O que você aprendeu ou sentiu de bom em cada um deles?

 

Sou suspeita, porque além de amar o clima, tenho a oportunidade de participar com o meu namorado, Gustavo, que coincidentemente conheci em um torneio da FPT. Então pra mim é realmente muito especial!

 

Mas brinco que um jogo de torneio equivale a 10 aulas. O aprendizado é enorme: técnica, pressão, torcida, nervosismo... e sinto que participar regularmente foi o que mais mudou meu jogo. Fora as amizades maravilhosas que eu fiz e tenho certeza que ainda vou fazer. É sempre um prazer poder reencontrar pessoas tão queridas que compartilham da mesma paixão, em um ambiente tão leve. Eu indico a todos os tenistas que querem se superar e viver novas experiências, dentro e fora das quadras.

 

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