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TENISTA DA SEMANA
03 de maio de 2019 11:13
Roger Machado e José Kloss, Beach Tenistas da Semana
Campeões no Circuito Mormaii e no Grand Slam de Guaratuba, dupla mira sucesso nacional

Vencedores da categoria A no Circuito Mormaii, em abril, Roger Machado e José Kloss estão com a corda toda na temporada de beach tennis. Eles repetiram o sucesso no Grand Slam Dom Brot, na ABTG, em Guaratuba.

 

Roger e José, por conta desse desempenho, lideram o ranking da categoria A na FPT. Para conhecer mais sobre os dois atletas, puxamos um papo com eles para saber como está sendo essa trajetória e quais são os objetivos na modalidade. Confira o resumo a seguir.

 

Como foi o início de vocês no beach tennis? O que procuravam na modalidade?

José Kloss: Iniciamos no final de 2017 em um torneio FPT 1000 realizado em Guaratuba. Participamos sem pretensão alguma na categoria C, na qual tivemos excelentes jogos e acabamos ganhando nosso primeiro campeonato. Desde então, fomos participando de quase todos os torneios, intensificando treinamentos e os resultados foram aparecendo. Procuramos inicialmente apenas uma diversão, e hoje faz parte de nossa rotina, o esporte o convívio com os amigos, tudo foi ganhando uma importância a mais.

 

Roger Machado: Nós já jogávamos tênis na mesma academia, meu parceiro me chamou para jogar um torneio de beach em Guaratuba, como já tinha ouvido sobre o clima dos torneios (um pouco mais solto e divertido do que o tênis normal) aceitei o convite e lá começou nossa parceria! Fomos campeões na categoria Masculino C, no primeiro torneio que jogamos juntos e também fui campeão na Mista C, onde joguei com minha primeira parceira, Marina. Acredito que tivemos um pouco de sorte, pois nunca tínhamos treinado, mas foi muito gratificante.

 

Qual foi o aprendizado e a adaptação necessária? Jogavam outro tipo de esporte antes do beach tennis?

JK: Antes de conhecer a modalidade éramos atletas de tênis, treinávamos na mesma academia. A primeira adaptação necessária foi acostumar com a areia. A dinâmica do jogo é totalmente outra a que estávamos acostumados, mas em pouco tempo a adaptação foi acontecendo e hoje buscamos aperfeiçoamento em cada detalhe. Temos o auxílio de um excelente atleta profissional, Daniel Canelas e também trabalhos físico e mental com Daniel Almeida, ambos são essenciais para a evolução.

 

RM: Jogávamos tênis de quadra! O aprendizado foi grande, mesmo sendo um esporte que parece um pouco mais descontraído por ter o clima da praia, música no fundo e torcida de ambos os lados, notei que o foco dentro de quadra é fundamental, precisa estar muito concentrado para executar corretamente os movimentos. Na parte da adaptação tive que fazer uma escolha difícil, escolher entre o tênis e o beach, dois esportes parecido, mas na técnica a movimentação é muito diferente. Hoje treino beach com um fenômeno no esporte, Daniel Canelas, no Taboão Esportes e também me preparo fisicamente e mentalmente com o coach Daniel Almeida. Essa realmente foi a preparação para estar alcançando alguns resultados na categoria amadora do beach.

 

Como vocês enxergam o beach tennis hoje, no Brasil? De que forma pode evoluir e virar um fenômeno para o público?

JK: Tenho lido em algumas reportagens que é o esporte que mais cresce no país, possivelmente devido alguns motivos, mas principalmente pela facilidade de se iniciar no esporte, e por ser uma modalidade de aprendizado rápido. A evolução do esporte ainda precisa de uma maior divulgação e ações para que esporte se popularize. Já existem algumas opções de locais gratuitos para a prática, mas também vemos que as academias estão se modernizando e trazendo o que há de melhor para os praticantes. O Brasil hoje é o atual campeão mundial, isso poderia ser mais divulgado. Apenas quem está no meio é que sabe da conquista. Espero que em breve o esporte se torne olímpico e ganhe maior visibilidade pelas transmissões dos jogos.

 

RM: Como um esporte de grande potencial para crescimento no Brasil. Acredito que para evolução do beach tennis será necessário mais apoio da mídia, mês passado tivemos um grande evento de beach, onde vieram fenômenos mundiais, e os melhores do Brasil para disputar o torneio, mas somente pessoas envolvidas no beach tennis sabiam do evento. Então falta um pouco mais de apoio para que todos possam conhecer esse esporte.

 

Que dificuldades vocês tiveram no início e como superaram?

JK: No início tivemos a dificuldade de local e um grupo para treinar, que logo foi resolvido com o convite para nosso primeiro torneio interclubes. Iniciamos o contato com as academias e passamos a treinar e jogar com mais frequência. Hoje treinamos no Taboão, mas somos muito bem recebidos por amigos de outras academias como a Connecting, por exemplo.

 

RM: Eu tive bastante dificuldade nos movimentos realizados, como joguei tênis por muito tempo, o movimento do tênis é mais longo, já no beach tennis, o movimento tem que ser mais rápido, buscando sempre o contato com a bola, na frente. Superação foi com muito treino para entender os movimentos.

 

Em quantos torneios do circuito paranaense vocês jogam, em média? E fora do estado?

JK: Esse ano focamos nos torneios Grand Slam, na qual vencemos as duas primeiras etapas e assim, temos uma grande chance de representar na Copa das Federações. Seguimos o circuito Mormaii, em que a maioria das etapas são realizadas no estado de Santa Catarina e também jogaremos algumas etapas do torneio estadual de lá.

 

RM: Esse ano focamos jogar todos os Grand Slam da FPT, no qual há possibilidade de representar o estado na Copa das Federações se ficarmos em primeiro no ranking. Também jogamos o Circuito Mormaii, que normalmente realiza os jogos em Santa Catarina.

 

Quais são os objetivos de vocês, individualmente, para o futuro? E em dupla?

JK: Os objetivos são bem claros. Queremos chegar a um nível a mais, tentar um campeonato ou outro na categoria profissional. Eu já tenho um pouco mais idade para acompanhar o ritmo, mas enquanto conseguir e poder ajudar meu parceiro a evoluir, esse é sempre o objetivo.

 

RM: Quero continuar treinando para aumentar meu nível no esporte, para que possa ter condições de estar disputando os torneios na categoria profissional. Um trabalho difícil, mas no final vai valer a pena. Acredito que na dupla, pensamos da mesma maneira, aumentar nosso nível para conseguir chegar na categoria profissional.

 

De que maneira recomendaria os torneios da FPT e o próprio beach tennis para outros atletas interessados?

JK:  Indiquei o beach tennis para alguns amigos e familiares que passaram a praticar regularmente. É um esporte gostoso de jogar, com um clima de praia que acredito a grande maioria gostar. Os torneios FPT são competitivos, há grandes atletas, impossível não gostar. Quem é competitivo e tem vontade de superar seus limites deve experimentar, certamente irá gostar e entrar para o mundo do beach tennis.

RM: Estar praticando um esporte já é muito válido. Independente da modalidade os torneios da FPT sempre são bem disputados, vale a pena conferir. Em relação aos torneios de beach, para aqueles que ainda não conhecem, faço um convite para que venham fazer parte de um esporte muito alegre e contagiante.

 

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