Mudar de esporte é uma opção de muitos atletas ao longo da carreira amadora. A afinidade com determinadas modalidades pode ser questão de fase, de interesse, de desempenho, ou até mesmo por pura paixão. E são essas emoções que nos fazem eventualmente trocar as chuteiras pelas raquetes.

É o caso de Willson Martins, nosso Tenista da Semana, atleta que disputa a 3MA e deixou o futebol de campo e o futsal para se dedicar ao tênis. Conheça melhor a história dele, na síntese do bate-papo que batemos nessa sexta-feira.

FPT: Como foi seu início no tênis e a que se deve a mudança do futebol para as quadras?

Willson: Começou qdo uns colegas que já jogam e trabalham comigo me convidaram a conhecer o esporte. Fui desconfiado, gostei e comecei a fazer aulas sem pretensão. O fato de você depender apenas de si para jogar e fazer seu melhor me fez apaixonar-se por este esporte incrível.

O que mais te atraiu no tênis e como foi a transição?

A transição veio com as competições, sem pretensão, até que ganhei um torneio interno da academia em que treino, a Bytennis. Isso motivou a ir deixando o futebol de lado e investir mais tempo no tênis. Sou apaixonado pelo clima de competição e o tênis é isso, mesmo nas brincadeiras descompromissadas.

Que aprendizado teve no tênis e que diferenças culturais enxergou entre futebol e o tênis?

O que mais admiro no tênis é a clareza e honestidade entre os jogadores, diferente do futebol, em que há muita malandragem. No tênis, ser “descolado” é jogar limpo sempre. Outro ponto é se você perde, é responsabilidade sua, e só sua, assim como nas vitórias.

Quantos torneios, aproximadamente, já venceu pela FPT? E que tipo de experiência teve, para recomendar a outros atletas?

Foram cinco títulos e mais sete finais em que participei, até agora. Atuo desde 2013 em competições da Federação. Recomendo muito, a organização e as quadras são ótimas e é uma forma de evoluir o jogo mais rápido!

Quais dificuldades teve no tênis e como as superou?

A maior lição é aprender com a derrota, porque querendo ou não, a gente sempre aprende. Recebi um conselho que uso até hoje em meus jogos: “Nunca desista de uma bola, pois isso não deixa seu corpo e mente desistirem”. Foco e paciência. Como é um jogo de muitos detalhes, tive de melhorar mto esses pontos. Resolvi com muito treino e algumas leituras.