A paranaense Marcela Vita ainda não voltou ao Brasil para a sua rotina na VITA Beach Sports, mas já falou à imprensa sobre a conquista do tricampeonato mundial de Beach Tennis, na Rússia, alcançada no último sábado. 

Vita esteve na equipe PRO que superou a equipe da casa para ficar com o segundo título em dois anos de disputa, e conversou rapidamente com a FPT para falar do assunto, elencando dificuldades ao longo do torneio e ressaltando as características que fizeram o Brasil subir ao lugar mais alto do pódio na edição de 2019.

Confira esses tópicos abordados na conversa a seguir:

O cenário encontrado na disputa

Marcela Vita: O Mundial, a cada ano, fica mais difícil. Todos os países estão evoluindo bastante o nível técnico. Os atletas treinam e se dedicam mais. Nós, como campeões em 2018, éramos o time a ser batido. Todo mundo vem com muito mais vontade e garra de tentar vencer a gente.

O desempenho da equipe brasileira até a decisão

Fomos bem durante a competição inteira. A equipe feminina não perdeu nenhum jogo. Eu joguei contra a Polônia nas oitavas [com Rafaela Miiller], e os meninos também ganharam. Nas quartas, contra a Espanha, Joana Cortez e a Rafa ganharam com certa facilidade, enquanto os meninos perderam, era contra a dupla do Antomi Ramos/Gerard Rodríguez, que era o número 1 do mundo semanas atrás. Foi decidido no tie-break da mista, foi um certo susto, mas a Joana e o Vini [Font] venceram. Depois, superamos a Alemanha nas semifinais, eles quase eliminaram a gente ano passado. Esse ano estávamos muito focados porque sabíamos que não ia ser fácil. Jogamos muito bem contra a dupla da Maraike Biglmeier, que é parceira da Rafa no circuito. Na final, disputamos contra a Rússia, Rafa e Joana jogaram. Estavam perdendo, viraram e venceram no segundo set. 

Sensações a respeito do título e o fator união

A sensação de ser campeã mundial pela segunda vez é ainda mais especial, porque o nível técnico subiu bastante. Valeu demais a união da equipe, é esse o nosso diferencial, independente de quem jogue, todos estão com energia super elevada, positiva, para que o outro possa dar seu melhor. No final das contas, o que vale é essa união, que está nos levando a resultados bem expressivos.

Marcela ainda disputará um torneio em São Petersburgo antes do retorno ao Brasil, previsto para o dia 19. A FPT parabeniza a atleta mais uma vez pelo título e deseja que a grande fase se mantenha por muitos e muitos anos.

---

A Federação Paranaense de Tênis conta com o apoio da Murano, Head, Governo do Estado do Paraná, Decathlon e Sandever.  

Assessoria de Imprensa

imprensa@fpt.com.br

41 3365-2404