Aos treze anos, Lucas Homem Gomes tinha o sonho de ser tenista profissional. Inspirado por Rafael Nadal e Diego Schwartzman, o garoto maringaense também jogava casualmente futebol e basquete, mas nada lhe era tão apaixonante quanto entrar em quadra em posse de sua raquete.
O sonho havia começado muito antes, quando Lucas tinha apenas cinco anos e foi a Bauru ver um tio, Daniel jogar, por um torneio. Dali em diante, muitos jogos e pontos depois, a relação se tornou mais séria. Virou uma perspectiva de vida. E é possível dizer que Lucas vivia isso intensamente pela Ecoplay em treinos, partidas internas e competições oficiais.
Lucas adorava tanto estar em quadra que mesmo após os treinamentos continuava no clube para continuar jogando. A paixão era maior do que a sensação de cansaço. E o tênis, por consequência, era prioridade. Apesar do talento em outras modalidades, o futuro estava escrito dentro das quadras de saibro.
No ano passado, Lucas foi finalista do Campeonato Brasileiro de Clubes em 2018. No Circuito Sul-Brasileiro, foi campeão de duplas na etapa de Maringá ao lado de Davi Daniel. Neste ano, fez a final de sua categoria no Interclubes Infantojuvenil, e participou de duas quartas de finais em etapas do Circuito Sul-Brasileiro.
Quis o destino que essa história fosse abreviada. Mas há que se fazer justiça pelo que Lucas fez de bom, pela enorme alegria demonstrada e pelo que fica aos familiares e amigos que conviveram com ele neste espaço de tempo. É o que o pai, Robson, nos ajuda a contar. Em setembro, Maringá receberá o Grand Slam Cineflix, que terá o nome de Copa Lucas Homem Gomes, homenageando o jovem talento da cidade.
“Ficamos emocionados e gratos pela homenagem. Um belo gesto de reconhecimento de vocês da FPT, do presidente Silvio de Souza, do Marcelo Bertolo do Clube Olímpico e do Douglas Mandrot, da Cineflix”, comentou Robson, sobre o Grand Slam.
A família de Lucas, aliás, tem diversos tenistas. Robson, a esposa, o outro filho Pedro e um cunhado também fazem parte da comunidade tenística do Paraná. Algo que ficará como marca eterna para eles e os amigos que o cercam. Bem como para André Tavares, o Feijão, treinador de Lucas na Ecoplay. Feijão também fez questão de comentar sobre sua passagem pela vida do garoto.
“Falar do Lucas é fácil. Como criança, era um menino maravilhoso, educado e amigo dos mais novos aos mais velhos na academia. Como atleta, foi um garoto disciplinado que sabia o que queria e trabalhava intensamente para buscar seus sonhos. A saudade e a dor são gigantes, mas todos da equipe estão se apoiando uns nos outros para seguir em frente, pois sabemos que esse seria o desejo dele”, declarou.
Para nós da FPT, é um momento de celebrar o que foi feito por Lucas, sobretudo a imagem que ficou dele nestes 13 anos. Cabe, como sempre, deixar o carinho aos familiares e amigos, e agradecer pela força e coragem de Robson, seus entes, e de Feijão, por compartilharem conosco um pouco dessa história. Que o Paraná leve o exemplo de Lucas adiante, por mais jovens atletas que se dedicam ao esporte e levam a mensagem do respeito para muito além das quadras.
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