O tênis paranaense ganhou mais uma academia como alternativa para a prática recreativa e para a formação de atletas. Em Curitiba, o Mercês Tênis Clube está prestes a inaugurar suas quadras em torneios oficiais. 

A partir de março, quando teremos dois eventos na academia, a ação começa, com um projeto mirando o longo prazo. Para entender os desafios e objetivos do Mercês Tênis Clube, conversamos com o treinador Roland Santos, que está em papel de destaque na condução das obras e do planejamento. Confira o papo que tivemos abaixo:

Como foi o processo de abertura da academia? Quando começaram as obras?

Roland Santos: Tem sido uma experiência muito interessante. Trabalhei 10 anos em clube e voltar a trabalhar em academia começando do zero é um desafio muito motivador.  Há vários obstáculos que estão sendo enfrentados. As obras começaram em outubro e estamos correndo para concluí-las a tempo do torneio da FPT.

Que objetivo vocês têm como prioridade para a academia? Formação ou tênis social?

Nosso objetivo é oferecer aulas sociais e trabalhar também na formação de atletas. Nas aulas sociais o foco principal é proporcionar entretenimento, saúde e bem-estar aos nossos alunos, por intermédio de aulas de tênis com professores capacitados e num ambiente agradável e bem localizado. Já na equipe de alto rendimento  e na escolinha para crianças o principal objetivo é formar tenistas competitivos mas, sobretudo, jovens para serem pessoas de caráter que possam aprender com o tênis todas as lições de vida que o esporte ensina. Sempre trabalhei com a formação de atletas de alto rendimento desde os anos como treinador na academia do Larri Passos e no período do Clube Curitibano. Assim, o alto rendimento sempre estará no sangue.

Como imaginam esses primeiros meses de atividade? Que tipo de torneios visam receber?

Os primeiros meses de atividade serão de trabalho muito duro principalmente para atrair novos alunos e fidelizá-los oferecendo um serviço de qualidade. Pretendemos firmar uma parceria com a FPT para sediar torneios de classes de juvenis.

Com que experiência você chega para auxiliar nesse projeto e quem são os outros profissionais envolvidos?

Entre 2000/2005, trabalhei com Larri Passos e em 2005/2006 fui treinador do André Sá. (150 ATP). Posteriormente, 2007/2008 viajei com a austríaca Tamira Paszek (50 WTA), e em 2008/2009 fui treinador do tcheco Adam Vejmelka (250 ATP). Neste período de 2008/2009, residi na Áustria e República Tcheca. No ano de 2009, fiz uma gira na Europa com Marcos Daniel (50 ATP). Entre 2010/2019, fui coordenador da Equipe de Tênis de Alto Rendimento no Clube Curitibano. Nesta fase inicial, estou sondando profissionais de minha confiança que conhecem minha metodologia de trabalho e de valores de caráter para poder transmitir aos alunos do Mercês Tênis.

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A Federação Paranaense de Tênis conta com o apoio da Murano, Head, Governo do Estado do Paraná, Decathlon e Sandever.  

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