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TENISTA DA SEMANA
07 de fevereiro de 2020 11:46
FPT Apresenta: Nicole Moura, Tenista da Semana
Atleta da Didier Rayon treinou forte no fim de 2019 para brilhar em eventos nacionais

Depois de uma ótima participação no Circuito Sul-Brasileiro da CBT, Nicole Moura traça seus próximos passos no tênis. A atleta da Didier Rayon revela sua intensa rotina de treinamentos, que não parou no natal e nem no ano novo em 2019. Essa dedicação trouxe resultados e pode impactar no desempenho da tenista nesta temporada. 

 

Esses e outros detalhes você confere na conversa que tivemos com a Tenista da Semana. Leia a seguir:

 

FPT: Quando começou no tênis e quem mais incentivou a sua trajetória na modalidade?

Nicole Moura: Comecei a jogar aos seis anos e meio de idade. Desde criança, acompanhava à beira da quadra os treinos do meu pai. Ficava esperando o término do jogo para poder brincar com ele. Praticamente nasci dentro de uma quadra de tênis.

 

O que considera mais importante para que um atleta tenha sucesso no tênis?

Manter o foco e a concentração durante os treinos e, principalmente, os jogos, isso faz muita diferença. Acredito que existe uma série de outras coisas para o sucesso: muito treino técnico e físico, alimentação, descanso, sono, entre outros.

 

Como o tênis impactou a sua vida fora de quadra?

Mudou muito a minha rotina escolar e os contatos que tenho com meus amigos. Viajo bastante para os jogos, então estudo muito sozinha e tenho de me dedicar, pois nem sempre estou com o professor em sala de aula. Também fico muito tempo fora de casa. No final do ano passado, treinamos intensamente do dia 18 de dezembro até o dia 03 de janeiro, sem parar no Natal nem no Ano Novo. Viajamos para a 2ª etapa do Sul-Brasileiro em Londrina, 3ª etapa de Itajaí, fizemos a 5ª e 6ª etapas de São Leopoldo, além do Brasil Open de Porto Alegre e Banana Bowl no Rio de Janeiro. Este ano pretendemos viajar muitos CBCs e todos os Nacionais GA. Às vezes sinto muita saudade de casa e dos amigos.

 

Que objetivos tem para 2020 no esporte? Algum torneio em especial, títulos ou uma boa colocação no ranking?

Primeiramente, eu e meu técnico nos preocupamos muito com o meu desenvolvimento no esporte. Ele me disse que neste momento é mais importante a aprendizagem do que o resultado em si. Focando não só em ganhar, mas principalmente no meu desenvolvimento técnico e físico. Junto a isso, este ano gostaria muito de representar o Paraná na Copa das Federações em Uberlândia. Em 2018, fui convidada, mas infelizmente meus pais tiveram problemas no trabalho e não conseguiram me acompanhar. Em 2019, me lesionei dias antes. Então, neste ano, por tudo isso, desejo muito estar lá representando meu estado de nascimento e de coração! 

 

Como foi o início do ano nos torneios e que eventos pretende disputar no primeiro trimestre?

Tivemos um início de ano muito bom com 3 vice-campeonatos em 4 etapas disputadas até 31 de janeiro. Senti um pouco a pressão nas finais, já que meu estilo de jogo, agressivo e firme, me deixou mais vulnerável. Meu técnico me pediu para manter desse modo, atentando um pouco mais de atenção nas bolas decisivas. Estou muito feliz e me sentindo muito confiante. Nosso objetivo neste primeiro trimestre será disputar o Sul-Brasileiro, Brasil Open, Banana Bowl e Juniors 1000 em Curitiba na IDM.

 

Qual o recado que daria a outros jovens tenistas que estão começando a disputar torneios fora do Paraná?

Para ser sincera, meu pai cuida de tudo para mim: passagens, hospedagens, horários de voos, entre outros. O que precisa estar muito atento é ao estudo, de forma individual. No início tivemos que aprender a levar o que é necessário e a não esquecer nada. Então, aconselho muito levar todo o material escolar e manter uma rotina rígida escolar, mesmo longe de casa e da escola. Conto com o auxílio de minha mãe, que mantém contato com a escola e com os pais dos meus amigos para me orientar no que tenho que estudar e nas atividades a serem feitas. Além disso, posso dizer para aproveitar as oportunidades de vivenciar o esporte. Não só em quadra, mas as possibilidades de desenvolvimento em cada região visitada e as trocas entre cada participante, o que ajuda a nos fortalecer no esporte. Aproveito para conversar muito e trocar experiências, apesar de ter somente 12 anos. Mesmo tendo que fazer alguns sacrifícios, não trocaria a oportunidade de jogar tênis no circuito por nada!

 

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