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TENISTA DA SEMANA
14 de fevereiro de 2020 11:18
FPT Apresenta: Edinei Sousa, Tenista da Semana
Atleta venceu a categoria 1MA na Copa Certezza, em Maringá, no último domingo

Muitos se perguntam qual é o limite do esforço e da insistência em lutar por objetivos. No esporte, nenhuma história de sucesso foi escrita sem suor. Por vezes, a dor impede o atleta de percorrer os últimos metros até a chegada, mas quem sabe que isso faz parte do jogo dá um pouco mais de si além dos 100%.

 

Essa é a história do título de Edinei Sousa, treinador e atleta que conquistou o título da 1MA na 1ª Copa Certezza, em Maringá, na última semana. Professor da E7 e da TenniStorm, casa do torneio, Edinei se superou a cada jogo e fez uma grande final contra Fernando Ristow, primeiro colocado do ranking da categoria há bastante tempo.

 

Falamos com Edinei para entender a trajetória dele dentro do esporte e as lições que ele tirou jogo após jogo até a conquista. Reforçando que não há glória sem dedicação e transpiração. Confira a fala dele, em mais uma edição do quadro Tenista da Semana:

 

Como/quando começou no tênis e o que buscava no jogo quando iniciou?

Comecei no tênis com sete para oito anos, minha mãe era casada com um professor de tênis, em São Paulo. Foi lá que comecei, com meu ex-padrasto. Daí até os 17 anos, me dediquei ao estudo e à minha carreira, queria ser profissional. Mas naquele momento, decidi que estava muito difícil e que não queria mais tentar. Queria começar a trabalhar e ganhar dinheiro com o tênis, mas dando aulas em nível social, com treinamento.

 

Que tipo de aprendizado agregou à sua vida fora das quadras?

Honestidade, perseverança, lutar por aquilo que você almeja, respeito acima de tudo. Essas foram algumas das coisas que agreguei.

 

Como avaliaria sua atual fase? Uma grande ascensão técnica e de desempenho, ou um reconhecimento pelo seu esforço a cada jogo?

Esse resultado eu não esperava, na verdade! Entrei, claro, com o intuito de vencer todos os jogos, foi o que aconteceu, mas não me preparei o suficiente para entrar bem, física, técnica e mentalmente. Eu não estava treinando, estava parado. Entrei no torneio pois a Storm é o local no qual trabalho e eu queria prestigiar o evento. Os alunos gostam de ver os professores jogando, então queria poder proporcionar isso a eles, assim como ver eles em quadra também.

 

Que recado daria a outros tenistas que estão subindo de classe em busca de novos desafios?

Que estejam focados em sua melhora diária. É bom subir de classe, buscar novos desafios para crescer como pessoa e jogador, técnica e mentalmente. No começo não é fácil, vai apanhar um pouco, é normal, mas com disciplina e treino, sem desistir, você vai colher os frutos dessa empreitada.

 

Como se prepara para os torneios e como se sentiu depois do grande desempenho na Copa Certezza, em Maringá?

Eu de fato não me preparei muito. Não vinha treinando. Bato mais bola uma semana antes do torneio, para pegar ritmo e não chegar tão travado. Decidi entrar na Copa Certezza de última hora, mas o desempenho foi melhor do que eu esperava, mas sabia do meu potencial. A dúvida era por não ter treinado. Mas eu sempre soube que poderia ser campeão. Foi na garra, na coragem, na raça, mais do que qualquer outra coisa. Na semifinal, eu tive cãibras e consegui vencer mesmo assim. Na final, tive o mesmo problema contra o Fernando Ristow, mas segui firme e fui recompensado pela luta até o fim.

 

Quais elementos, na sua visão, compõem um grande tenista?

Ter raça, ser determinado, perseverante, ter fé daquilo que ele quer. Certeza do que procura para si, sempre em busca dos objetivos. Acredito que seja mais ou menos isso que um grande tenista deve ter. 

 

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