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TENISTA DA SEMANA
21 de fevereiro de 2020 11:06
FPT Apresenta: Rodrigo Cruz, Tenista da Semana
Atleta venceu a etapa Rio do Roland-Garros e celebrou mais uma vez

O impacto causado por Gustavo Kuerten nas quadras de Roland-Garros, ainda hoje, é difícil de mensurar. Muita gente entrou no tênis inspirada pelas conquistas do brasileiro no saibro francês. E agora, com o Roland-Garros Amateurs Series, esses atletas amadores têm a chance de triunfar na mesma marca que um dia alçou Guga à eternidade no esporte.

 

É este o caso de Rodrigo Cruz, nosso Tenista da Semana, que venceu a etapa Rio no Roland-Garros Amateurs Series. Conversamos com ele sobre a conquista e outras questões que cercam o tênis. Veja abaixo o bate-papo:

 

FPT: Você conquistou a etapa Rio no Roland-Garros Amateurs Series. Que dificuldades teve ao longo do torneio?

Rodrigo Cruz: A primeira dificuldade foi não se preocupar com a possibilidade de ser eliminado na primeira rodada, principalmente porque neste torneio eu estava de bye, e assim, enfrentaria um atleta que já teria jogado e ganho. Por sorte, ele acabou ganhando por W.O o que fez com que entrássemos nas mesmas condições. As demais dificuldades foram as mesmas que todos enfrentaram. Entre elas poderia citar: calor e umidade, manter o foco e intensidade em todos os confrontos.

 

O que representa na sua trajetória do tênis essa vitória no Roland-Garros?

Esta vitória me deu mais certeza de que todo trabalho que eu, juntamente com os que me auxiliam, está valendo a pena. E nos permite ver que estamos no caminho certo. E que podemos, juntos, alcançar resultados ainda melhores dentro deste esporte tão apaixonante e que nos permite fazer novos amigos a cada torneio.

 

Como se preparou para o torneio e de que forma entrou desde o primeiro jogo, mentalmente falando?

A minha preparação para este torneio começou no momento que fui derrotado na final da etapa de Brasília. Estive com a vitória na mão e deixei escapar, então precisei alterar algumas coisas em todo meu treinamento.

 

Quando foi seu início no tênis? Quais foram as motivações para entrar no esporte?

Minha iniciação no tênis foi em 2002. Eu não tinha mais tempo para o futebol, e precisa praticar algum outro esporte. Mas a maior motivação para escolha do Tênis foi nosso querido e simpático Guga Kuerten, que havia conquistado o tricampeonato de Roland-Garros em 2001.

 

Que tipo de aprendizado você levou da quadra para a sua vida pessoal?

O que levo de aprendizado com este esporte para minha vida pessoal é que é preciso ter disciplina, resiliência e que com os erros do passado corrigimos o presente para colhermos os louros no futuro.

 

Quais são os seus objetivos no tênis para este ano de 2020?

Meu objetivo para 2020 é melhorar a cada dia minha condição física, mental e técnica para alcançar resultados ainda melhores.

 

Quem são suas referências no tênis e de que forma elas impactam no seu jogo?

Minhas referências no tênis são quatro tenistas: Nosso Guga que me inspirou e mostrou que com trabalho duro podemos alcançar nossos objetivos, mesmo que muitas vezes pareçam distantes; o guerreiro Rafael Nadal que sempre tem mais uma bola para seu oponente; o Novak Djokovic com seu poder de concentração e claro, Roger Federer, que dispensa comentários

 

Daria algum recado a outros tenistas que planejam se aventurar em torneios nacionais?

No nível amador, acho que o único recado que posso dar é: não tenha receio, se aventure, experimente. É uma experiência maravilhosa, divertida e gratificante. Além de fazer o que gosta, conhecerá lugares diferentes e fará muitos e muitos amigos.

 

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