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20 de março de 2020 14:42
Tenista da Semana: Franklin Sakamoto
Tenista da ATM desbancou jogadores top do ranking para conquistar o título da 3MB

Na semana passada foram realizados os últimos torneios de tênis e beach tennis no estado antes da paralisação devido a pandemia do vírus Covid-19.

Um dos eventos foi realizado em Maringá e trouxe o destaque do Franklin Sakamoto, um dos tenistas com cadastro mais antigo na FPT, o tenista da ATM, desbancou jogadores bem posicionados no ranking para conquistas o título da 3MB no Circuito Onil. Conversamos um pouco com ele, confira a entrevista:

 

FPT:  Seu registro na FPT é bem antigo, há quanto tempo participa de eventos?

Franklin: Eu comecei a jogar tênis desde criança por volta dos 10 anos. Cheguei a participar de alguns torneios, mas na época mais perdia do que ganhava. Praticava mais como lazer. Nessa época treinava mais futebol.

 

Jogou quando era juvenil?

Sim, treinei até por volta dos 15 anos de idade. E depois parei para jogar e treinar futsal.

 

Conte um pouco da sua história no tênis. Quanto tempo pratica? Como começou?

Eu comecei a treinar na Acema quando criança por volta dos 10 anos, e em seguida comecei meus treinos na ATM por volta dos 11/12 anos. Sempre fui muito esforçado e dedicado nos treinos, mas já nessa época eu também treinava futsal. Tentei conciliar os dois esportes, mas não deu muito certo e por volta dos 15 anos parei de jogar tênis. Fui voltar a treinar já adulto, próximo dos 30 anos de idade. Ou seja, depois de 15 anos parado retornei para as quadras. Foi como começar do zero, difícil, mas com mais maturidade e isso fez eu evoluir rápido, comecei a entender aspectos táticos do jogo que quando criança não tinha noção. E unindo essa evolução tática com meu esforço em correr dentro de quadra comecei a evoluir, ganhar alguns torneios internos e alguns torneios da federação. Nessa caminhada ainda tive 2 lesões graves, uma em 2016 quando rompi e precisei fazer a cirurgia do ligamento cruzado anterior do joelho, e quando estava retornando aos treinos, tive outra lesão grave em 2017, rompendo o manguito rotador do ombro direito e novamente passando por outra cirurgia. E só retornei as quadras em 2018.

 

O que mais te atrai na modalidade?

Hoje, vejo o tênis como um dos esportes mais completos, tanto no âmbito do lazer, saúde ou rendimento. Eu particularmente gosto muito da competição, e no tênis aprendi que além da vontade de ganhar, existe o respeito, a ética e a educação dentro de quadra. Infelizmente já tive a oportunidade de jogar com pessoas que não tem esse “perfil”, que jogam sujo, tentam ganhar a qualquer custo, seja na contagem dos pontos ou na marca da bolinha. Mas fico feliz que seja apenas a minoria.

O tênis é um dos poucos esportes que independendo do seu nível, é possível evoluir, melhorar os fundamentos técnicos, táticos, físicos e mentais. E é justamente essa evolução que faz um atleta amador melhorar rápido e começar a ganhar jogos. Compreendendo conceitos: diminuir os erros não forçados x aumentar os erros não forçados do adversário; profundidade x lateralidade e seus respectivos ângulos.

 

Quais as maiores dificuldade enfrentou para chegar ao título do torneio na E7?

O maior desafio foi colocar em prática fundamentos que não fazem parte do meu perfil de jogo. Quando jogamos com pessoas que só devolvem e correm muito por exemplo, precisamos nos arriscar mais, subir a rede, definir o ponto. Já quando jogamos com pessoas que estouram muito a bola, sabemos que precisamos ficar mais no ponto e alongar mais a bola.  E isso ainda se torna mais difícil quando deixamos escapar o controle mental.

 

Como recomendaria os torneios FPT?

Indo além da competição, os torneios da FPT são um excelente meio de treinamento para todas as idades. Os iniciantes ganham experiência, jogam com pessoas diferentes, percebem como jogamos diferente do que treinamos, tudo isso por causa do emocional. Os intermediários podem medir seu nível, perceber qual fundamento é necessário melhorar, quais erros ainda estão cometendo, que tipo de bola ainda te pressiona e entendem que é só jogando que se ganha confiança mental. E os avançados, além da premiação, podem ainda mais incentivar seus atletas, buscar ritmo de jogo e aprimorar aspectos táticos de uma partida.

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