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História
31 de março de 2020 10:36
Foto: arquivo pessoal
Gisele Miró e o passado esquecido do tênis brasileiro
Nº99 do mundo em 1988, tenistaa se aposentou aos 22 anos, depois de ouro no Pan de 1987

Matéria original em: https://globoesporte.globo.com/tenis/blogs/break-point/post/2020/03/11/gisele-miro-e-o-passado-esquecido-do-tenis-brasileiro.ghtml

O ouro envelhecido traz memórias de 33 anos atrás. A medalha um dia reluzente está em um canto de casa, esquecida, assim como as histórias da única tenista brasileira campeã Pan-Americana além de Maria Esther Bueno. As manchetes com o rótulo de “nova Maria Esther” depois da conquista em Indianápolis-1987 ficaram guardadas no passado, assim como as lembranças de Gisele Miró, tenista curitibana que atingiu a 99ª posição do ranking da WTA em 1988.

A garota que gostava de decidir os pontos na rede quebrou a barreira do top 100 aos 18 anos em maio de 1988, temporada em que disputou a Olimpíada de Seul, na Coreia do Sul. Quando jogou a competição, em agosto, era a número 137 do mundo uma das tenistas de ranking mais baixo do torneio. Desafiou as probabilidades e tornou-se a primeira mulher brasileira a vencer uma partida em Jogos Olímpicos ao surpreender na estreia a número 22 do mundo Helen Kelesi, do Canadá, por duplo 7/5. Para um país que já teve Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten, parece pouco. Parece.

Depois de Gisele, nenhuma outra brasileira anotou vitórias em simples nas 13 edições realizadas de tênis em Jogos Olímpicos. A modalidade não foi disputada no megaevento entre 1928 e 1984. Assim, coube à ousada jovem atleta de Curitiba realizar o feito inédito. Disputou ainda a chave principal do Aberto da Austrália (1989), de Roland Garros (1987 e 1988) e Wimbledon (1987, 1988 e 1989).

- Quando eu ganhei o Pan teve uma repercussão enorme no Brasil, e eu decidi que seria uma jogadora profissional. Veio muito forte a comparação com a Maria Esther Bueno, que tinha sido a outra atleta antes de mim a conquistar a medalha de ouro no individual. Com esportes chegando com a televisão, as notícias chegavam mais rápido aqui no Brasil. Minha carreira deslanchou, não só no tênis, mas na questão de musa. Virou uma coisa muito grande. Foi um momento importante na minha carreira. Eu tinha 18 anos. Ali eu vi que era realmente era isso que eu queria.

Nas manchetes dos jornais, no entanto, as declarações e notícias já sinalizavam uma aposentadoria precoce. Assegurou os jornalistas de que tinha intenção de parar depois do ciclo olímpico. Já pensava em cursar uma faculdade antes da virada da década. Resumiu na época a imprevisível vida de tenista como uma "vida de cigana". Não queria, ou pelo menos falava não querer, isso para si.

Confira a matéria completa no site: https://globoesporte.globo.com/tenis/blogs/break-point/post/2020/03/11/gisele-miro-e-o-passado-esquecido-do-tenis-brasileiro.ghtml

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