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01 de abril de 2020 09:14
Tenista da Semana: Renan Bragatto Abate
Melhor do ranking da 2MA em 2019 tenista venceu 23 jogos e perdeu apenas 8

O tenista destaque dessa semana realizou a vontade de vários tenistas que começam a jogar, alcançou a 1ª classe. Renan Bragatto Abate completa 20 anos em 2020, joga pelo Graciosa Country Club e venceu 5 torneios na 2ª classe masculina A no ano de 2019. Ele fechou o ano com 5790 pontos, mas só assumiu a primeira posição do ranking graças a fazer a final do último torneio do ano, o Grand Slam Finals em dezembro do ano passado. Conversamos com ele:

FPT: Conte um pouco da sua história no tênis.

Renan: Morei em São Paulo até meus 5 anos e meus pais eram sócios do Clube da Penha, todos os finais de semana eles iam jogar tênis e eu ia junto para ficar olhando, para brincar e às vezes meu pai ou minha mãe batiam uma bola comigo, mas meu hobby favorito era ficar no canto da quadra colocando formigas no tubo de bola. Quando nos mudamos para Curitiba e ficamos sócios do Thalia, também era assim, mas no meu aniversário de 6 anos comecei a fazer aula com o professor Vanderlei. Primeiro uma vez na semana, depois duas e segui dessa forma até agosto de 2012 (12 anos), sem jogar torneios ou competir de nenhuma forma.

Foi nesse momento que, por já fazer aula na escolinha do meu colégio, decidi largar o tênis e jogar futebol. O problema é que eu não era muito bom, então em janeiro de 2013 voltei a fazer aulas de tênis na Viva, com a professora Odete e com o professor PC. Em outubro do mesmo ano, comecei a jogar torneios internos da academia e da FPT, jogava a 7MA e a 14M2 e até final de 2014 não havia ganhado nenhum.

Treinei bastante com vários treinadores diferentes na Viva e joguei vários torneios por ano, sendo que no início de 2017 joguei meus primeiros brasileiros, perdi na 1ª rodada em quase todos. No ano de 2018 já estava cursando Educação Física na UFPR, joguei vários outros torneios brasileiros para encerrar meu infantojuvenil e no final do ano, recebi uma proposta de estágio no Graciosa, para trabalhar com a equipe e pré-equipe. Foi um ano muito bom para meu amadurecimento e evolução tanto como jogador quanto como treinador.

O que mais atrai na modalidade?

Acho que o desafio. Sempre têm jogadores melhores do que eu, sempre têm coisas para melhorar e parece que quanto mais se evolui e aprende, surgem mais desafios e oportunidades e o tênis fica cada vez mais complexo e instigante.

Foi a primeira vez que você terminou em 1o do ranking ou houveram outras?

Foi a primeira vez. Não imaginava, pois comecei o ano jogando 3MA, ganhei o FPT500 na TOP e fui finalista do Grand Slam de Ponta Grossa. Após esses dois torneios, o Valtinho (treinador do clube) me estabeleceu o objetivo de terminar o ano como primeiro lugar do ranking da 2MA, o qual eu achei muito ousado. A partir daquele momento, entretanto, passei a jogar grande parte dos torneios, todos na 2MA. Acho que em algum ano também fiquei em segundo lugar na 16M2, mas foi só.

Precisou viajar muito para torneios?

Viajei para vários torneios. Joguei em Maringá, Londrina, Toledo, Apucarana e vários em Ponta Grossa e Curitiba. Infelizmente, joguei apenas o FPT Finals de torneios Grand Slam na 2MA, não consegui jogar os outros.

Qual a dica para quem sonha terminar como 1o do ranking?

Para mim, a melhor dica é: treine muito com bons profissionais, dedique-se o máximo nesse tempo e jogue muitos torneios. Não foque tanto nos resultados e posição no ranking no início, a evolução até certo ponto é o mais importante, esses resultados vêm com o comprometimento, o trabalho duro e jogar torneios.

Algum título em 2019 você considerou mais importante ou mais difícil? Por que?

Acho que o primeiro torneio que joguei na 2MA na DRTT foi muito importante, apesar de ser um torneio FPT250. Joguei contra jogadores muito duros e mais novos, ganhei dois jogos em 2 sets, dois no super tie-break e acabei saindo campeão. Acredito que esse torneio me deu muita confiança para jogar os demais. Fora esse, o Finals, no qual ganhei um jogo muito duro e acabei perdendo na final no mesmo dia, mas me rendeu o primeiro lugar do ranking.

Você agora é 1ª classe, conte um pouco sobre isso.

Esse ano, por ter terminado o ano passado no 1º lugar da 2MA, passei para a 1MA. Quando eu era menor, assistia esses caras jogando torneios na Viva e considerava um nível inalcançável para mim. Não posso dizer que era um sonho chegar, pois sempre fui muito realista, até mesmo um tanto pessimista em relação ao nível que queria jogar, simplesmente pensava e ainda penso em dar o meu melhor nos treinos e nos jogos, tentando ganhar dos meus adversários, e o que eu alcançar será lucro, porém fico muito contente de ter alcançado a 1MA. Acredito que terei várias oportunidades nesse ano e nos próximos de jogar com caras muito mais fortes e tentar fazer jogos cada vez mais duros, evoluindo até chegar no meu máximo potencial.

Como recomendaria os torneios FPT

Acredito que os torneios FPT são muito bem organizados, tanto os infantojuvenis quanto os de classes e, os últimos são essenciais para a evolução de qualquer jogador, inclusive juvenil, por abrangerem todos os níveis e estilos de jogos distintos. Além disso, o Sílvio, o Caio e toda a equipe da FPT vem fazendo um excelente trabalho para a difusão e desenvolvimento do tênis e dos torneios em todo o Paraná. Recomendo tanto para iniciantes quanto para jogadores mais experientes!

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