A quarta-feira decisiva da Copa das Federações de 2016 começou com São Paulo em vantagem, o delegado da equipe da época era Paulo Cesar Souza, o PC que conta um pouco sobre aquela tarde: “O mais marcante foi o último dia, São Paulo levava vantagem na pontuação, além de estarem em 5 finais, enquanto nós estávamos em 4. Duas categorias eram confronto direto o sub-23 feminino e a categoria 14 anos masculina. Apesar da nossa desvantagem, no decorrer da tarde a pontuação foi igualando, vencemos 3 das quatro finais que estávamos enquanto São Paulo venceu apenas duas. A decisão ficou para o confronto direto nos 14 anos, e, esse acabou ficando como o último confronto da competição. A garotada deu um show de maturidade, tanto na torcida quanto em quadra, chegando à vitória na dupla. ”

O que no começo do dia parecia complicado, foi ganhando forma ao longo dos jogos, chegando ao ponto alto na decisão no confronto direto e último jogo a acabar naquela quarta-feira. Ao final da competição o Paraná venceu por 6 pontos, 122 contra 116.

PC conta que nunca havia presenciado uma equipe tão unida como naquele ano e olha que ele já tinha bastante experiência. Após iniciar como auxiliar técnico no Clube Curitibano na década de 1990, ele trabalhou coordenando a equipe de treinadores da Viva Esporte Academia de 2009 até sua extinção. Nessa época ele também trabalhou como diretor técnico da FPT, até finalmente em 2018 abrir sua academia de beach tennis, a CWBeach: “Trabalhando na direção técnica da FPT, fui inserido no beach tennis. Percebendo as lacunas existentes na modalidade, eu e minha esposa fundamos a CWBeach, desde então atuo como professor e coordenador técnico. ”

A união que Paulo tanto fala não era apenas da equipe, mas de todos que estavam lá, inclusive pais, e que na época contava com um torcedor que conhecia de título, o craque do futebol Alex: “O ano de 2016 foi um ano muito especial para mim e muito importante para o Paraná, na história da Copa das Federações. Até aquele ano não havia presenciado uma equipe tão unida e determinada. A união foi do início ao fim da competição, desde os atletas, técnicos e pais que acompanhavam os filhos. Tivemos muitos fatos marcantes naquele ano. Um deles foi a presença do Alex, ex-jogador de futebol, craque da Seleção Brasileira, que acompanhava a filha na nossa equipe. Em determinado momento tivemos a ideia de pedir que ele desse uma palestra sobre motivação e união de equipes em competições. Acredito que aquilo foi fundamental para a arrancada no torneio”.

Maria Mauad, a filha de Alex, integrava a equipe dos 12 anos feminino, que terminou a competição na 3ª posição. A categoria dela, assim como os 14 anos feminino foram as duas únicas finais que São Paulo venceu, a derrota para o Rio Grande do Sul na final do sub-23 masculino e a derrota na final do sub-23 feminino para o Paraná, somado aos títulos da delegação paranaense no 12 e nos 16 anos masculino, deixou a decisão dos 14 anos como a decisão do torneio.

Quando Adriell Santos e João Duleba venceram seu jogo nas duplas, o Paraná finalmente pode comemorar o 3º título da Copa das Federações: “A emoção tomou conta de todos naquele momento, soltando o grito de "É campeão" após 5 anos”. Relembrou PC.

Falaremos nas próximas partes desse especial com mais personagens da equipe, que foi formada em 2016 pelos seguintes jogadores:

12 anos feminino

Maria Mauad

Nicole Serraglio

Maria Bloot

Maria Ramos

14 anos feminino

Nathalia Mossambani

Julia Klimovicz

Luana Wild

Maria Eduarda Oliveira

16 anos feminino

Thais Andreotti

Laura Silveira

Vanessa Silva

Julia Campos

Sub-23 feminino

Nathália Gasparin

Vitória Okuyama

Kathleen Percegona

Isadora Rinaldo

12 anos masculino

Gabriel Schenekenberg

João Schiessl

Lucca Liu

Percy Buffara

14 anos masculino

Adriell Santos

João Duleba

Matheus Ramos

Eduardo Stephanes

16 anos masculino

Eduardo Taiguara

Victor Castro

Lucas Lima

Eduardo Almeida

Sub-23 masculino

Enrico Lima

Felipe Garla

Gabriel Sidney

Arthur Fagundes

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