Ontem lembramos um pouco sobre o título da Copa das Federações de 2002, trouxemos nos relatos de Luiz Fernando Ramos Junior e de Bruno Ferreira um pouco da emoção do jogo decisivo nos 18 anos masculino, que garantiu o primeiro título ao Paraná (confira).Na edição de hoje do especial trazemos o relato de Marcelo Silva, delegado da equipe e de Romulo Destro, um dos técnicos.
Marcelo nos conta que os técnicos tinham que se desdobrar em suas funções e que mesmo como delegado ele também fez tal papel: “Na época eu era diretor do infantojuvenil, cuidei da parte de organizar a viagem, o uniforme, a hospedagem e outros detalhes que diziam respeito a equipe. Por ter essa função ele foi delegado da equipe: "Fiz uma dupla com o Fernandinho para conseguirmos organizar e dar conta de tudo. Lembro também que fui técnico da categoria 10 anos feminina. ”
Com apenas 4 técnicos para cuidar de 10 categorias, todos tiveram que fazer um esforço extra: “O Alexandro Andreoli ficou de técnico do 12 e do 18 masculino e o Romulo Destro do 16 masculino e do 18 feminino. Nas demais categorias fazíamos um revezamento entre os técnicos, acredito que foi algo assim”. Contou Marcelo.
Romulo Destro foi técnico da equipe campeã nos 18 anos feminino e tem várias recordações do evento: “Falar desse título até me emociona. A comemoração daquele ano foi uma das maiores emoções da minha vida, lembro do Fernandinho anotando a pontuação todo jogo, do Sperandio (presidente na época) andando pelas quadras acompanhando os resultados. Acredito que a grande final foi nos 18 anos masculino, nas duplas com o Alexandre Bonatto e o Edson Abrão, mas eu era técnico do 18 feminino, na final a Camila Cagliari e a Marina Chiarelli derrotaram a dupla de Minas Gerais. Foi uma das categorias que fomos campeões. ”
A festa de comemoração do primeiro título também ficou marcada na memória, conta Romulo: “ A noite depois da premiação, fomos para uma pizzaria com toda equipe e fizemos a festa. Comandada pelo presidente da federação na época, o Luiz Sperandio e tivemos a companhia da Loede, da ATM. Na época foi uma enorme conquista para o tênis paranaense”.
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