Essa semana conversamos com Laura da Silva, tenista paranaense de 13 anos que está fazendo bonito na Nova Zelândia. Além de suas conquistas e rotinas de treino ela falou um pouco sobre como o esporte foi afetado no país durante a pandemia.

FPT: Conte um pouco da história no tênis

Comecei a jogar na Eco Tenis com o Reinaldo Tormes, depois de 1 ano e meio decidimos (eu e meu pai) mudar para a academia do Didier. Nessa época comecei a jogar torneios, fiz algumas finais e ganhei alguns torneios antes de nos mudarmos para a Nova Zelândia no fim de 2017, meu pai é engenheiro e recebeu um convite para trabalhar aqui.

Como foi a mudança para a Nova Zelândia

Mudar para a Nova Zelândia parecia ser muito complicado, mas na realidade não foi tanto, eu tinha um aprendizado básico de ingles e as pessoas daqui nos acolheram muito bem. Hoje moramos na Cidade de Palmerston North, na provincia de Manawatu – Próximo de Wellington. Eu sigo no tênis, escolhi ter minhas aulas com o técnico John Salisbury do Marist Tennis Club. Ele é ex-jogador profissional e realmente muito comprometido com os alunos.

Como foi durante a pandemia?

Durante três semanas de lockdown, nós só podíamos sair e caminhar no bairro. Após isso, o governo permitiu atividade em clubes, mas com várias retrições ainda: agendamento pela internet e cadastro de todos que entravam no clube, muito alcool em gel, podíamos jogar somente simples em quadras alternadas (não podia ter ninguém na quadra do lado), e podiamos somente jogar com pessoas da mesma “bolha”. Eu no caso joguei com meu pai. No total foram 51 dias sem treinos, mas agora estamos treinando e os torneios estão acontecendo novamente.

Como é o tênis na Nova Zelândia

O tênis aqui é bem popular e jogado de forma mista (meninos e meninas jogam juntos). Os interclubes acontecem durante todo o verão aos sábados e você também acaba jogando com adultos do seu nível.

E seus resultados

Meus resultados aqui estão bons. Existe um ranking por idade e os pontos são unificados valendo para todos que jogam tênis, os profissionais são nível S1 e S2, atualmente sou nível S6.

Ano passado entrei em 15 torneios e venci 13 e no final do ano consegui minha melhor colocação no ranking, fui número 9 nacional da minha idade.

Como recomendaria os eventos da FPT

No meu caso os eventos da FPT ajudaram muito, tentávamos sempre participar de um evento por mês. Fiz toda a sequencia de torneios com quadra reduzida, depois usando as bolas verdes na quadra inteira, até a bola amarela. Foi fundamental para desinibir, me deixar mais à vontade na quadra e acostumada com competições.

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A Federação Paranaense de Tênis conta com o patrocínio da Decathlon, Artengo e Sandever e o apoio da Murano e do Governo do Estado do Paraná.  

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