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Psiccom
23 de março de 2021 15:50
Pscologia do esporte
Coluna: Psicologia do Esporte
Saudade dos Filhos

Falarei hoje sobre as saudades das mães e dos pais, quando suas filhas e filhos saem de casa para jogar em outras cidades, e as saudades que os atletas possuem de seus familiares. Essa é uma das situações mais comuns no mundo esportivo que por muitas vezes são ignoradas por serem consideradas normais e incontroláveis.

Por mais que se tem conhecimento que essa mudança faz parte do mundo esportivo e que é positiva para o amadurecimentos desses jovens atletas, o que não vemos são as dificuldades que acontecem quando essa saudade é mal elaborada, tanto pelos pais como pelos atletas, o mais comum são surgirem reações e emoções como medo, apreensão, depressão, ansiedade, pânico, fobias, angustias... Acredito que já deu para perceber que não são poucos os sintomas que podem aparecer e por esse motivo essa “separação” não poderá a partir de agora ser mais ignorada.

Percebam que no paragrafo anterior coloquei a palavra separação entre aspas, com a intenção justamente de destacar que essa separação é física, mas de modo algum poderá ser emocional, muitos pensam que por estarem a milhares de quilômetros de distância que a relação que se tinha antes será perdida e por isso muitas vez pais acabam por exigir demais de seus filhos ao pedirem atenção constante dos mesmo, que estão em outra cidades, com uma rotina muito diferente, com os horários apertados sendo exigido disciplina e resultados das equipes esportivas em que estão. Caso a família não consiga equilibrar o que se sente com o que se pode, há a possibilidade de se criar uma “bolha” de sofrimento cada vez maior que uma hora irá estourar e geralmente quem sofrerá e perderá mais será a/o atleta.

Sensação de sufocamento proporcionado pelas famílias aliado as cobranças normais de treino poderão desenvolver psicopatologias que caso não identificadas e trabalhadas com a velocidade necessária poderão levar os atletas a uma desistência precoce em seus esportes.

Portanto destaco nessa coluna a necessidade de se administrar adequadamente essa saudade e ao menor sinal que alguma das partes esteja sofrendo, algo deve ser feito imediatamente a respeito. Para que de fato no futuro as lembranças dessa fase sejam mais positivas do que negativas.

Espero que tenham gostado dessa coluna, até a próxima.

Para qualquer dúvida, Paulo Penha está à disposição por meio do WhatsApp (41)99108-4243.

 


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