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Relembre
21 de maio de 2020 17:27
Especial Copa das Federações 2016: Parte 3
Falamos com os jogadores que encararam a pressão de decidir o título no confronto direto

Na parte 1 e 2 do especial sobre o título da Copa das Federações de 2016 mostramos que quando o dia decisivo começou, o Paraná era 2º colocado na competição apenas 4 pontos atrás de São Paulo.

Falamos também das conquistas das equipes masculinas no 12 e nos 16 anos, bem como a vitória no sub-23 feminino, no confronto direto contra São Paulo, que preparou o terreno para o histórico jogo de duplas nos 14 anos masculino.

 “Ficamos sabendo na quadra que a dupla ia desempatar o campeão geral, lembro que eram todas as federações torcendo contra nós, acho que eles estavam irritados com a nossa torcida, foi muita tensão”. Lembrou João Duleba sobre o jogo decisivo.

A dupla de Duleba naquele jogo, Adriell Santos também destacou a pressão envolvida: “O Paraná estava desde 2011 sem vencer, então além da pressão de ganhar depois desse tempo, teve mais essa de ser o último jogo do dia, o jogo que decidiria o campeão geral. Como a equipe do Paraná foi bem, vencemos muito jogos em várias categorias, todos estavam torcendo contra nós no jogo decisivo. Começamos bem na dupla, ganhamos de 6/2 controlando bem o jogo. No segundo set, estava 5/2 para nós e os tenistas de São Paulo cresceram, melhoraram o jogo e fizeram 5/4, nessa hora o jogo ficou muito difícil”.

Para Adriell o fato dele e de Duleba treinarem juntos contribuiu: “Em 2016 a equipe era eu, o João Duleba, o Matheus Ramos e o Eduardo Stephanes. Jogamos muito bem todas as etapas. Tivemos uma semifinal muito difícil contra Minas Gerais, um confronto bem complicado, mas vencemos na dupla. Eu e o Duleba naquele ano estávamos muito bem nos 14 anos, ele tinha vencido o Cosat em Londrina. Eu depois da Copa das Federações fiz final do Brasileirão e cheguei a número 1 do Brasil. Além disso, treinávamos como dupla, estávamos entrosados, levamos bem os jogos. ”

Duleba também lembra como o apoio da torcida foi essencial: “O último título foi muito legal, inesquecível. Lembro muito bem que nossa torcida era muito forte, o Gabriel Sidney, o Enrico Lima, o Arthur Fagundes e o Felipe Garla eram os mais velhos e ele infernizaram a vidas dos outros jogadores, das outras federações. Nosso ponto forte era a torcida. As vezes não tínhamos os melhores jogadores, mas com o apoio conseguíamos mudar essa situação. Na 1ª rodada salvei 4 ou 5 match- points, apesar do meu parceiro ter ganho o 1º confronto. Reverti a situação, ganhei o jogo e a torcida foi importantíssima nisso. Tem uma foto desse jogo que me marcou para sempre, que a torcida invadiu a quadra e me carregou. ”

João Duleba e Adriell Santos fecharam o 2o set por 6/4. A vitória da equipe dos 14 anos colocou o Paraná na frente no placar geral, dando o título da Copa das Federações daquele ano: “ No final do jogo eu lembro de estar muito, muito tenso, mas felizmente conseguimos ganhar” contou Duleba.

A classificação final daquele ano ficou da seguinte forma:

1º Paraná - 122 pontos

2º São Paulo - 116 pontos

3º Rio Grande do Sul - 96 pontos

4º Minas Gerais - 84 pontos

5º Distrito Federal - 80 pontos

6º Santa Catarina - 78 pontos

7º Goiás - 47 pontos

8º Rio de Janeiro - 38 pontos

9º Bahia - 29 pontos

10º Pernambuco - 28 pontos

11º Espírito Santo - 27 pontos

12º Ceará - 25 pontos

13º Mato Grosso do Sul - 18 pontos

14º Alagoas - 16 pontos

15º Amazonas - 8 pontos

16º Mato Grosso - 6 pontos

17º Tocantins - 5 pontos

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